Juntamos nossos papiros tantos
Coagulamos os desejos, cantos...
Tiramos o sal da verve...
Reposicionamos os pontos...
Traçamos a metas; espanto!
Pousamos a pena, na reta...
Pincelamos a primeira tela
Derramamos a tinta, obsoleta
Espalhamos as letras; soltas
Aguamos todos os sentidos
Aglutinamos as folhas, envoltas
Outonamos os verões vividos
Riscamos os rascunhos mortos
Retiramos as mórbidas teias
Retorcemos os verbos tortos
Reavivando as nossas veias...
Assinamos documentos
Cujos autores, somos nós mesmos
Desfizemos nós de medos
Refizemos nossos anseios
Estabelecemos novas metas
Com pingos de tinta vermelha
Seguidoras dessas setas:
Versos para amar como centelha!
(Márcia Poesia de Sá & Lena Ferreira)
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