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Acenam-me as horas, calmamente
Como a debochar da minha impaciência
Logo eu, que tenho tanta urgência
Pela resposta prometida pelo tempo...
.
Os ponteiros do relógio se arrastam
E, sorrindo, observam minha aflição
Tento ocupar a minha mente; é inútil
O tic-tac tão moroso me enlouquece...
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E assim tomado de urgente desafio
Por um fio abstenho-me de gritar
É que o tempo, por certo, indiferente
Escorrerá tranqüilo ignorando o desespero...
.
Debalde meus apelos absurdos
Cada minuto é o encaixe do destino
E na verdade, não há porquê tanta fissura
Se a ternura definiu também, nosso caminho!
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Lena Ferreira/Marçal Filho
Rio/Minas. 22/06/2010
Acenam-me as horas, calmamente
Como a debochar da minha impaciência
Logo eu, que tenho tanta urgência
Pela resposta prometida pelo tempo...
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Os ponteiros do relógio se arrastam
E, sorrindo, observam minha aflição
Tento ocupar a minha mente; é inútil
O tic-tac tão moroso me enlouquece...
.
E assim tomado de urgente desafio
Por um fio abstenho-me de gritar
É que o tempo, por certo, indiferente
Escorrerá tranqüilo ignorando o desespero...
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Debalde meus apelos absurdos
Cada minuto é o encaixe do destino
E na verdade, não há porquê tanta fissura
Se a ternura definiu também, nosso caminho!
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Lena Ferreira/Marçal Filho
Rio/Minas. 22/06/2010
Uau! Que show!
ResponderExcluirParceria perfeita!
Lindíssimo poema!
Parabéns poetas!
Obrigada, Mary! É animador receber comentários assim! Beijos e volte sempre!
ResponderExcluirQue lindo! Adorei muito mesmo.
ResponderExcluirA ternura por vezes nos faz continuar o caminho, mas que dá vontade de se perder isso todos temos.
Beijo