Mata a tua sede em orvalho de saudade
Alimenta-te de um amor já amargo pelo tempo
Negas o ranço que dele exala
Fecha teus olhos para a verdade que te fere
Afogando-se no mar de queixumes tantos
-Salmoura que escorre dos olhos vidrados-
Convulsionas o pensar na escuridão dos dias
Rasgando as veias da alma à punhaladas
Não entende a simples verdade
Prefere a dor e o tormento
À voz doce do amor que lhe fala
Surda à razão, não atina os fatos
Delirando por dias e noites a fio
Afogada na saudade que te devora
Kelly Chiabotto& Lena Ferreira
versos profundamente líricos, inspirados, belos demais!
ResponderExcluirbeijo