Há dois corações desenhados na parede
e uma ilusão que apanha e apronta
ela chega e segue a rotina com sede
preciso encarar de vez essa tormenta
e uma ilusão que apanha e apronta
ela chega e segue a rotina com sede
preciso encarar de vez essa tormenta
Há um peso que embala a rede
E como segredo o eu se esconde e sonha
Os desenhos permanecem na parede
Enquanto busco o enigma da façanha
Sem perceber, o meu eu se rende
e entrega meus segredos, sem barganha
enquanto eu sonho ele se ofende
e não perde a ilusão, que ora se acanha
Há duas flechas ancoradas na esquina
e uma certeza que se expande e canta
e não perde a ilusão, que ora se acanha
Há duas flechas ancoradas na esquina
e uma certeza que se expande e canta
- enquanto lágrimas escorrem das retinas -
a ilusão nos corações, o amor suplanta
Dhenova, Angela Chagas, Bia Cunha, Lena Ferreira & Gustavo Drummond
Nenhum comentário:
Postar um comentário