Minha amada, minha companheira
Porque fizeste isso comigo?
Tu, forte e destemida guerrilheira
Que em teus braços me ofereceu abrigo
Hoje, deixas-me assim, abandonada
A beira da fonte seca; já sedenta
Olhando-me com desdém, não fazes nada
Por quanto tempo meu peito aguenta?
Serei eu o culpado por tamanho abandono?
Não terei dado a ti todos os meus momentos,
Não terei sido teu, do inverno ao outono?
Se a fonte vai seca, encharca meu tormento
Retorna com o sopro teu; meu lenimento
Retira a minha poesia desse profundo sono
*k.chiabotto e Lena Ferreira*
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