Ainda que eu sofra, preciso sentir
Preciso ver as pedras espalhando-se no chão
Quero completamente me ver ruir
E me re-conhecer nessa reconstrução
Ainda que a noite não tenha luar
preciso enxergar o que antes não via
retirar as vertigens que me permitiram sangrar
e aguardar o nascer de um outro dia
O bom que ele sempre nasce... por fora ou por dentro
e tem o dom de transformar a quem se permite
quando me tranco, não desfolho apenas resseco, sem intento
mas se me abro, a vida me abraça e nenhum mal insiste
Ainda que eu viva menos triste, abraçarei as estrelas
Deitarei na lua com travesseiro de nuvem
Avançarei às noites permitindo-me vê-las
sem permitir, não mais, que meus olhos turvem
Preciso ver as pedras espalhando-se no chão
Quero completamente me ver ruir
E me re-conhecer nessa reconstrução
Ainda que a noite não tenha luar
preciso enxergar o que antes não via
retirar as vertigens que me permitiram sangrar
e aguardar o nascer de um outro dia
O bom que ele sempre nasce... por fora ou por dentro
e tem o dom de transformar a quem se permite
quando me tranco, não desfolho apenas resseco, sem intento
mas se me abro, a vida me abraça e nenhum mal insiste
Ainda que eu viva menos triste, abraçarei as estrelas
Deitarei na lua com travesseiro de nuvem
Avançarei às noites permitindo-me vê-las
sem permitir, não mais, que meus olhos turvem
Angela Chagas, Bia Cunha e Lena Ferreira
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