Eu quero uma chuva fina para caminhar
se o caminho ficar turvo, faço um pedido
que os meus pés possam, tateando, desviar
de todo o perigo, que esteja escondido
Eu quero me despir do vestido vermelho
e vestir o gris inebriante da neblina
contemplar meus olhos diante do espelho
e enxergar o que há além das retinas
Elaborar minha história recente, sem revés
Traçar conjeturas,uma inédita partitura(gustavo)
Elaborar minha história recente, sem revés
Traçar conjeturas,uma inédita partitura(gustavo)
Vendar os meus segredos nas dobras do viés
vincando a alma em desdobrada compostura
Eu quero uma chuva fina para voar entre pingos
se isso não acontecer, aguardarei a hora
Eu quero uma chuva fina para voar entre pingos
se isso não acontecer, aguardarei a hora
a brisa da manhã já me trouxe alguns respingos
pressinto que essa chuva desce sem demora
Lena Ferreira, Bia Cunha, Gustavo Drummond e Dhenova
Eu amei este nascimento.
ResponderExcluirNasci!
Com todos vcs em verso, poesia que aninha a alma minha. beijos
Muito bom é este exercício de cumplicidade poética. Amo sempre! Obrigada, amigos!
ResponderExcluirBeijos!