Quando dei por mim, foi que compreendi
Que, dos nossos pais, somos mais que retratos e veias
Somos uma caixinha de surpresa envolta de frenesi
Somos qual aranha que trama, com cuidado, suas teias
Quando eu percebi, não quis encarar o espelho
Temendo que ele me mostrasse a verdade dura
Evitei, e antes que alguém intrometesse o bedelho
Vi que refletia, não apenas uma simples criatura.
Na verdade, uma pessoa que peleja e busca
Pela luz que emana do auto-conhecimento
Por sua garra, que paulatinamente ofusca
Não está fadada a ficar de vez no esquecimento
Dos nossos pais, as obras divinas permanecem
Em minha alma seus passos e olhos me regem
Angela Chagas, Bia Cunha, Lena Ferreira & TIAGILLA
Maravilha, lindo demais!
ResponderExcluirÉ sempre um grande prazer, me envolver
em sentimentos e criar versos encantados que regem a nossa alma!
Beijos a todas!
Angela Chagas
Eu sou suspeita porque adoro dar passos ao lado de amigas mestras encantadas. Sempre uma honra o suspiro, o sorriso, o bater de testas, o abraço incontido, a emoção nada efêmera, o ponto final, o sempre novo, a vontade, a persistência... Todos esses sentires criam ciclos para uma poesia pluri e singular ao mesmo tempo.
ResponderExcluirO meu obrigada sempre!
beijos
Para mim é um privilégio, ser incluida entre mestras, como voces. Tinha medo de incluir versos meus, nessa
ResponderExcluirverdadeira plêiade, de poetisas.
Honrada e agradecida estou!
Beijos.
Honra minha poder contar com a cumplicidade de poetas tão competentes nessa troca quase que diária e tão necessária de aprendizado. Obrigada, queridas.
ResponderExcluirBeijos.