Ser louco é abrir as caixas
É deixar voar...esquecer limites
É entregar-se a mente
Enquanto ela mente seus abismos
Ser louco é permitir-se ao mundo
De riscos, sem medos; aberto
Deixar-se levar pelo vento
Deixar-se arder em fogo intenso
E as labaredas da sanidade esfriam
E as substâncias estacionam lentas
E eu viajo neste mar sem rios
E abraço nuvens de poeiras sedentas
No percurso dessa insana viagem
Ando sobre brasas; descalça e nua
Gotas de sereno sobe-me pelos pés...
Enquanto meus neurônios bailam
Faz-se festa em minha mente
Transformando-me neste sentir latente
(Márcia de Sá & Lena Ferreira)
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