Meu coração, silente, grita de dor
Depois de derramar-se em solo árido
Não suporta mais o peso do desamor
Em vão, tenta livrar-se da poça de pranto
Minhas faces descoloriram sem sabor
Pálida e fria caminha a minha alma
Não há mais espaço pra tanta dor
Necessito extirpar tantos traumas
Abro minhas feridas que sangram
Rubras gotas expoem meu tormento
Sinto escoar todo meu sofrimento
Refeita, sinto que minha tez cora
Dilatam-se as pupilas do prazer
Colore-se minh'alma; meu reviver!
Lena Ferreira e Anorkinda
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