Olha, amor
Nada há de perdida
Na palavra não dita
Neste louco versar
Olha, amor
A poesia banida
Foi assim arredia
Jogada no mar
Veja bem
Se pensares um pouco
Verás: não sou louco
Só quero te amar
Veja bem
Amar-te eu preciso
Beber teu sorriso
E me embriagar...
Se não fores
Prefiro o abismo
Este negro conciso
Essa falta de amar
Se tu fores
Seremos assim
Tão perfeitos
Teu amor em meu peito
E eu querendo te amar
Ouça, então
O marolar ali na praia
E a maresia que ensaia
Ousada, a desejar
Ouça então
A canção do meu pranto
Dizendo: te quero tanto....
Vem, de novo, me beijar...
(Márcia de Sá & Lena Ferreira)
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