Vestida de azul, deusa das claras águas
Carrega no rosto um sorriso tão sereno
Parece beber todas as nossas mágoas
Na expressão, semblante doce e ameno
Vestido tão belo, como não existe nenhum.
Quem não crê, na dúvida, sai de perto,
Pois não há quem resista a Oxum
Rodando no terreiro, esparramando encanto.
No cabelo tão lindo, mil enfeites de ouro
Dançando na roda, vai e espalha o tesouro
De bençãos aos filhos que vem lhe saudar.
Eli Yéré Ó, todos cantam e batem palmas.
A paz e a beleza invadem as almas,
Enquanto no seu abebé, Oxum segue a se mirar.
Lena Ferreira & JL dos Santos - em 24/11/09
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