Na retórica do tempo
traço nova trajetória
e me poupo do declínio
dessa falha tão inglória...
Há que ter um novo alento
e existir maior perdão
na ressalva que lhe deixo
vou trazer outra canção...
Pisarei no traço feito
tal e qual um equilibrista
que bambeia sem cair
e na vida é grande artista...
Eu terei outra esperança
comporei canção mais linda
pois das falhas fiz escola
meu diploma é minha vida
Marçal Filho & Lena Ferreira
Minas Gerais/Rio de Janeiro
28/12/2009
VERSOS SINTÔNICOS é o resultado da união de almas poéticas em versos entrelaçados. Muitos são os amigos que me deram a honra e o prazer de parceriar. Experiência única e linda, onde um poeta adentra o sentir do outro com tamanha intensidade que tem-se a impressão de que apenas uma pessoa escreveu...Confira.
TANTAS...
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
BURBURINHO
Mora em mim
O silêncio das águas
Que descem mansas
Pelo pequeno córrego
No fundo do quintal
Mora em mim
O silêncio das folhas
Que caem suaves no chão
E o vento se encarrega
De levar para bem longe
Pulsa em mim
O desejo do tranquilo
Onde minha alma grita
Porque o caos insiste rebater
Nesse barco que navega sem rumo
Trago em mim
Belezas de uma natureza pura
De folhas, de vento, de águas
De córregos, de silêncios e quintais
Mas, vivo perdido nesse burburinho louco...
Lena Ferreira & Marçal Filho
Rio de Janeiro/Minas Gerais
17/12/2009
O silêncio das águas
Que descem mansas
Pelo pequeno córrego
No fundo do quintal
Mora em mim
O silêncio das folhas
Que caem suaves no chão
E o vento se encarrega
De levar para bem longe
Pulsa em mim
O desejo do tranquilo
Onde minha alma grita
Porque o caos insiste rebater
Nesse barco que navega sem rumo
Trago em mim
Belezas de uma natureza pura
De folhas, de vento, de águas
De córregos, de silêncios e quintais
Mas, vivo perdido nesse burburinho louco...
Lena Ferreira & Marçal Filho
Rio de Janeiro/Minas Gerais
17/12/2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
ROUBO CONSENTIDO
Deixe-me roubar o brilho
Dos olhos que em tua face reluz
Deixe-me ser o andarilho
Desse corpo que me seduz
Deixe-me roubar do céu a lua
Para enfeitar a nossa cama
E eu te direi, de alma nua:
Sou aquela que muito te ama
Deixe-me roubar teus lábios de mel
E dele roubar um beijo
Matar, enfim, todo o meu desejo
E te darei um pedacinho do céu
Só não deixe-me roubar o teu sorriso
Esse que todos os dias me recebe
Dando-me mais vida e nem percebe...
Uma visão mais perfeita do que o paraíso
Mas roubo de ti, nem que me ignore
Esse coração repleto de viver
E o guardarei dentro do meu ser
Por favor, não me impeça, não implore...
(Sérgio Murilo & Lena Ferreira)
Dos olhos que em tua face reluz
Deixe-me ser o andarilho
Desse corpo que me seduz
Deixe-me roubar do céu a lua
Para enfeitar a nossa cama
E eu te direi, de alma nua:
Sou aquela que muito te ama
Deixe-me roubar teus lábios de mel
E dele roubar um beijo
Matar, enfim, todo o meu desejo
E te darei um pedacinho do céu
Só não deixe-me roubar o teu sorriso
Esse que todos os dias me recebe
Dando-me mais vida e nem percebe...
Uma visão mais perfeita do que o paraíso
Mas roubo de ti, nem que me ignore
Esse coração repleto de viver
E o guardarei dentro do meu ser
Por favor, não me impeça, não implore...
(Sérgio Murilo & Lena Ferreira)
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
DANÇANDO MÃOS
Dancei com as mãos o verso, certo e compassado
E trouxe, para as mesmas, para acompanhar
A poetisa dos punhos belos, alados
que faz de qualquer folha um palco a se bailar...
Dancei feliz nas asas de um verso sonhado
E trouxe-lhes as rimas leves feito plumas
Ao poeta que encanta com o seu bailado
A beijar as palavras tantas; uma a uma
Viram, de nós, ao cadafalso, um louco sismo!
E viram quatro asas, declamando a dança
oscilando, sem chão, adejando lirismo!...
Viram, e quando viram, o céu explodiu
em cores mil de inimaginável beleza
- reflexo dos versos que se produziu!
(Osvaldo Fernandes & Lena Ferreira)
E trouxe, para as mesmas, para acompanhar
A poetisa dos punhos belos, alados
que faz de qualquer folha um palco a se bailar...
Dancei feliz nas asas de um verso sonhado
E trouxe-lhes as rimas leves feito plumas
Ao poeta que encanta com o seu bailado
A beijar as palavras tantas; uma a uma
Viram, de nós, ao cadafalso, um louco sismo!
E viram quatro asas, declamando a dança
oscilando, sem chão, adejando lirismo!...
Viram, e quando viram, o céu explodiu
em cores mil de inimaginável beleza
- reflexo dos versos que se produziu!
(Osvaldo Fernandes & Lena Ferreira)
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
PRENÚNCIO
Deixo-te, um verso, um rabisco
e um desejo...
o misto de uma candura,
a tarde, um sorriso e um afago
nos braços de outra saudade...
Deixo-te um verbo, uma letra
e um beijo...
a essência da minha jura
sem alarde, um suspiro que trago
nos braços da mais pura verdade
Encontro-te no prenúncio de nós
na busca constante do bem
pois nosso desejo é maior
que as juras que ousamos fazer...
Marçal Filho & Lena Ferreira
Minas Gerais/Rio de Janeiro
e um desejo...
o misto de uma candura,
a tarde, um sorriso e um afago
nos braços de outra saudade...
Deixo-te um verbo, uma letra
e um beijo...
a essência da minha jura
sem alarde, um suspiro que trago
nos braços da mais pura verdade
Encontro-te no prenúncio de nós
na busca constante do bem
pois nosso desejo é maior
que as juras que ousamos fazer...
Marçal Filho & Lena Ferreira
Minas Gerais/Rio de Janeiro
domingo, 13 de dezembro de 2009
O SILÊNCIO
O silêncio e a distância
causam rachaduras tais
que meu mundo se devora
famintamente a si mesmo
Engole meus sonhos e mais:
pensamentos e construções
levados por ondas de fogo
Em um mar de desespero e pavor
Faz-me antever os olhos de Hade
Na frieza que impera seu sub-reino
Olhar que traga o resto de luz
que a pobre alma luta por manter
Debato-me; é inútil - bem sei eu
Ao redor, são gritos e mil braços
Agarrando o fino fio de esperança
De ver nascer novamente o sol..
k.chiabotto e Lena Ferreira
causam rachaduras tais
que meu mundo se devora
famintamente a si mesmo
Engole meus sonhos e mais:
pensamentos e construções
levados por ondas de fogo
Em um mar de desespero e pavor
Faz-me antever os olhos de Hade
Na frieza que impera seu sub-reino
Olhar que traga o resto de luz
que a pobre alma luta por manter
Debato-me; é inútil - bem sei eu
Ao redor, são gritos e mil braços
Agarrando o fino fio de esperança
De ver nascer novamente o sol..
k.chiabotto e Lena Ferreira
INCONSTÂNCIAS
Refresquei tuas manias
Nas águas dos sorrisos
E castiguei os paraísos
Mergulhei minhas razões
Nas águas da tua beleza
E castiguei minha certeza
Amordacei tuas palavras
Nas águas dos meus beijos
E castiguei nossos desejos
Acorrentei teus pensamentos
Nas águas da minha lembrança
E castiguei nossa inconstância
(Anorkinda & Lena Ferreira)
Nas águas dos sorrisos
E castiguei os paraísos
Mergulhei minhas razões
Nas águas da tua beleza
E castiguei minha certeza
Amordacei tuas palavras
Nas águas dos meus beijos
E castiguei nossos desejos
Acorrentei teus pensamentos
Nas águas da minha lembrança
E castiguei nossa inconstância
(Anorkinda & Lena Ferreira)
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
POUSA UM VERSO
Pousa sobre o leito um verso
Aquele por mim tão sonhado
Puro, leve, perfeito; imaculado
Capaz de inundar o universo
Verso de rima rara e preciosa
De uma sonoridade indizível
Inspira melodia indescritível
Em nota dissonante maviosa
Verso que traduza a sedução
Tão leve como a pluma a levitar
Que seja como a noite de luar
Cingindo a nota harmônica da canção
Que vista no poema um tom singelo
Um verso que deleite só prazer
E ainda que traduza um só querer
Rimando com amor um mundo belo.
Lena Ferreira & Marçal Filho
Rio / Minas
08/12/2009
Aquele por mim tão sonhado
Puro, leve, perfeito; imaculado
Capaz de inundar o universo
Verso de rima rara e preciosa
De uma sonoridade indizível
Inspira melodia indescritível
Em nota dissonante maviosa
Verso que traduza a sedução
Tão leve como a pluma a levitar
Que seja como a noite de luar
Cingindo a nota harmônica da canção
Que vista no poema um tom singelo
Um verso que deleite só prazer
E ainda que traduza um só querer
Rimando com amor um mundo belo.
Lena Ferreira & Marçal Filho
Rio / Minas
08/12/2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
NÉCTAR
Embriago-me do cheiro
desse néctar perdição
seus florais são meus apelos
nas esquinas da paixão...
Vou assim tal qual menino
com o brinquedo no olhar
sua fragrância embalando
o nosso jeito de amar...
Invadindo nosso leito
exalando no ambiente
circundando minha alma
colorindo-a mansamente...
Me deleito nesse encanto
da entrega do momento
e assim nos vem o amor
pleno de contentamento.
Marçal Filho & Lena Ferreira
Minas / Rio
04/12/2009
desse néctar perdição
seus florais são meus apelos
nas esquinas da paixão...
Vou assim tal qual menino
com o brinquedo no olhar
sua fragrância embalando
o nosso jeito de amar...
Invadindo nosso leito
exalando no ambiente
circundando minha alma
colorindo-a mansamente...
Me deleito nesse encanto
da entrega do momento
e assim nos vem o amor
pleno de contentamento.
Marçal Filho & Lena Ferreira
Minas / Rio
04/12/2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
UM ENCONTRO NAS ÁGUAS
Abraça-me e sussurras...
veio de dentro de mim
e brilhou na água pura
verteu um amor sem fim
Afaga-me e deslumbras...
cheia de força, Oxum
sorriu-me em candura
num sorriso incomum
Que até o sol ofuscava
E de inveja ele sumia
Quando ela se banhava
Na cachoeira, água fria
Flores ao seu redor, tantas
Exalando o seu perfume
Seu caminhar nos encanta
É, do meu caminho, o lume
Encanta-me e depuras
esteio de minhas águas
refletiu-me a natura
espelho sem máculas
Despe-me dos ais e dores
quando lança-me o seu olhar
ensina-me o caminhar; amores
em fases mostra-me o luar
Anorkinda e Lena Ferreira
veio de dentro de mim
e brilhou na água pura
verteu um amor sem fim
Afaga-me e deslumbras...
cheia de força, Oxum
sorriu-me em candura
num sorriso incomum
Que até o sol ofuscava
E de inveja ele sumia
Quando ela se banhava
Na cachoeira, água fria
Flores ao seu redor, tantas
Exalando o seu perfume
Seu caminhar nos encanta
É, do meu caminho, o lume
Encanta-me e depuras
esteio de minhas águas
refletiu-me a natura
espelho sem máculas
Despe-me dos ais e dores
quando lança-me o seu olhar
ensina-me o caminhar; amores
em fases mostra-me o luar
Anorkinda e Lena Ferreira
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
SEM INSPIRAÇÃO?
Tempestade de versos na mente
mas só o sereno caindo no papel
elevo as minhas mãos para o céu
lançando o meu olhar clemente...
Será que o vento é conivente
será que impede-me de juntar
rimas e versos às letras coerentes
será que eu não sei mais poetar?
A fúria de Zéfiro levou os versos meus?
A entressafra veio tirar minha razão?
Vou procurar a proteção de Zeus
e libertar minhas rimas do porão...
O poeta sem os versos enlouquece
empobrece se ficar sem o poema
entristece definhando sua alma
pois seu trauma deságua no dilema...
Não quero colecionar distúrbios...
Lena Ferreira & Marçal Filho
Rio/Minas
01/12/2009
mas só o sereno caindo no papel
elevo as minhas mãos para o céu
lançando o meu olhar clemente...
Será que o vento é conivente
será que impede-me de juntar
rimas e versos às letras coerentes
será que eu não sei mais poetar?
A fúria de Zéfiro levou os versos meus?
A entressafra veio tirar minha razão?
Vou procurar a proteção de Zeus
e libertar minhas rimas do porão...
O poeta sem os versos enlouquece
empobrece se ficar sem o poema
entristece definhando sua alma
pois seu trauma deságua no dilema...
Não quero colecionar distúrbios...
Lena Ferreira & Marçal Filho
Rio/Minas
01/12/2009
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