A POESIA PEDE TEMPO
Toque-me com doçura!
Dai-me tempo para nascer
Ajuda-me com os ponteiros
Há flechas querendo amanhecer...
Sinta-me com tranquilidade
Permita que sua mente divague
Pelas mais vastas paragens
E na volta, que, enfim, deságue
Deixa-me ser riacho antes de rio!
Sorriso antes de gargalhada!
Encanto antes de paixão...
Palavra antes do não! Deixa?
Dai-me uma folha em branco
E brincarei com as letras, bem feliz
Desenharemos os sentires francos
Utilizando, da alma, o matiz!
Tudo o que imploro é calma!
Um pedacinho de seu tempo...
Sou poesia! ampulheta e magia
Rabiscando a palheta do intento.
Márcia Poesia de Sá e Lena Ferreira
VERSOS SINTÔNICOS é o resultado da união de almas poéticas em versos entrelaçados. Muitos são os amigos que me deram a honra e o prazer de parceriar. Experiência única e linda, onde um poeta adentra o sentir do outro com tamanha intensidade que tem-se a impressão de que apenas uma pessoa escreveu...Confira.
TANTAS...
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
TEMPO PRECISO
Envolta
em brumas, a minha alma,
percorrendo pelas noites, tão sozinha,
imersa neste caos, perde a sua calma.
Em meu peito, deixa a dor só minha...
.
É quando a saudade ali se aninha,
Arrepiando a pele, acorda o trauma.
Nos olhos, um denso breu se avizinha
acelerando o coração em pulso-palma...
.
Com o olhar, já fixo naquela estrada,
no fim da linha, eu encontro uma luz.
Estarei à sua espera, nesta cavalgada,
por sua imagem, que tanto me seduz...
.
Hei de esperar-lhe até o tempo preciso
pronta a perdoar os nossos deslizes
Transformaremos o inferno em paraíso
e seremos, novamente, muito felizes...
percorrendo pelas noites, tão sozinha,
imersa neste caos, perde a sua calma.
Em meu peito, deixa a dor só minha...
.
É quando a saudade ali se aninha,
Arrepiando a pele, acorda o trauma.
Nos olhos, um denso breu se avizinha
acelerando o coração em pulso-palma...
.
Com o olhar, já fixo naquela estrada,
no fim da linha, eu encontro uma luz.
Estarei à sua espera, nesta cavalgada,
por sua imagem, que tanto me seduz...
.
Hei de esperar-lhe até o tempo preciso
pronta a perdoar os nossos deslizes
Transformaremos o inferno em paraíso
e seremos, novamente, muito felizes...
.
Lena
Ferreira e Marieta Belo Genofre
domingo, 27 de outubro de 2013
VOLITAR
VOLITAR
Tremulei como folhas ao vento
Ao sabor deste me deixei levar
Suave volitar, asas de borboletas
mergulhei profundo, no teu doce olhar.
Em beijos delicados, a brisa leve me abraça
Acaricia minha derme a me agasalhar
Alvoroçados pensamentos, minha mente laça
Um laço de fita vermelho grená.
Enfeitada a lua, navega ao mar
recolhe das ondas, espumas purpurinadas
adorna o leito, berço do amar.
(Aglaure Martins, Virginia Jota Jota e Lena Ferreira)
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