VERSOS SINTÔNICOS é o resultado da união de almas poéticas em versos entrelaçados. Muitos são os amigos que me deram a honra e o prazer de parceriar. Experiência única e linda, onde um poeta adentra o sentir do outro com tamanha intensidade que tem-se a impressão de que apenas uma pessoa escreveu...Confira.
TANTAS...
terça-feira, 31 de julho de 2012
JUDIAÇÃO
Eu te judio, ofereço minhas costas nuas
enquanto queres que eu beije a tua boca
entrego-te a sensação de querer ser a lua
mas por favor, não penses que estou louca.
Eu te judio, mas quero o conforto do afeto
os sussurros que penetra e me faz ser tua
pois sem te ter, meu peito sente-se incompleto
não consigo sentir os frissons, e estou nua...
Eu te judio, esquecendo as roupas pelo chão,
sabendo que nelas buscarás o meu perfume.
pois já gravaste o odor da minha pele nos teus vãos.
e de mim nunca mais conseguirás ficar imune.
AUTORES:
Diná Fernandes, Lena Ferreira
Angela Chagas, Manu Nunes,
Bia Cunha
QUERO
Quero lavar a poeira do meu coração
eliminar os resíduos incrustados...
refazer-me de toda essa enorme aflição
que deixa os versos meus desanimados
Quero me consentir ser e estar
Voar ou nadar – fechar ou abrir
seguir em frente no amar e amar
pois deste verbo, não vou desistir
Quero inventar outras luas
para iluminar o nosso existir
- brisa, sol, folhas e ruas -
Quero de novo sentir
e sermos em brasa e cores cruas;
quero suas coxas nuas, meu elixir
Diná Fernandes, Lena Ferreira, André Anlub & Bia Cunha
SINA DE PALHAÇO
O espelho inverte o sorriso do palhaço
ora alegre, ora fora do foco
Sempre sorrindo, acha que é de aço
ele permanece na lida, ainda em destroços.
Achando graça da imagem distorcida
brinca com as tantas lágrimas que caem
e rolam por entre aspirações percebidas
em prantos de almas que desmoronam...
A sina do palhaço é criar uma felicidade
que ultrapasse a dor da alma ferida
Inda que seu sofrer seja verdade
o gargalhar é a cena preferida.
Finge o sofrer que lhe fragmenta,
Disfarça-o com cores berrantes.
Vendo a vida em câmera lenta
sopra a morte por um instante...
Mas um olhar criança lhe alimenta
envolvendo-o em seus sonhos distantes
até que seu peito não mais aguenta
e explode num soluçar constante...
AUTORES:
Bia Cunha, Angela Chagas,
Lena Ferreira, Marisa Schmidt
Cleusa Sotsab, Gustavo Drummond & Telma Moreira
SARAVÁ!
Vou lá... Compor minhas notas
poéticas, sem métricas. De paz...
quiçá, bem ritmadas em orlas dispostas,
em oceano em dó, que me refaz ...
Com um otimismo ímpar,
transbordando de satisfação
eu tento abordar e elaborar,
as notas que compõe a paz do coração .
Sinto a pureza banhar-me de suor.
com pura salinidade do mar.
Ouço as ondas ecoando do si ao dó,
o Poetinha canta e eu danço. Saravá !
E o sentimento emana em meu peito,
tal qual a cadência da canção,
uma reprodução do sentir no leito,
na pele e n’ alma a mais profunda emoção .
A melodia flui tal qual mar na areia se derramando,
tocando os pés, as preces, o samba e o coração.
Em conjunto com um mundo absolutamente insano,
filha da verve, irmã da imaginação...!
Saravá!
Bia Cunha, Angela Chagas, André Anlub e Diná Fernandes
MEDITAÇÃO
Nem sempre o que eu posso é devido
preciso estar atenta aos sinais
Nada na vida é total desconhecido,
os códigos são verídicos, e não banais.
Algumas vezes, por ato desmedido
colhemos desventuras, muitos ais
pois tudo que eu vivo é sentido,
intenso e não vou esquecer jamais!
Levarei um viver descontraído
buscando equilíbrio, encontrarei a paz
em qualquer situação eu acredito
estarei envolvida em algo mais...
Pois agora, no que posso, medito
se é correto ou se me será mordaz
Que eu receba por mérito
O que me seja eficaz... !
Lena Ferreira, Ana Luiza, Angela Chagas & Diná Fernandes
sexta-feira, 27 de julho de 2012
TURBILHÃO
São cacos, sim. Cacos
que brilham ao chão
Turbilhão, tubarão
Caçadores de mim
A vaidade não me impele
Minha idade, um querubim
Em sonhos me revele
voar para além do fim
São sonhos, sim. Sonhos
que navegam pra fora da escuridão
Intenso e extenso, em puro lume
Vagalumes risonhos
Levo no meu cajado rebanhos
Permito-me à imaginação
semeio contos, romances e ilusão
e colho estrelas com brilhos tantos
Constelo um novo céu
que na retina se refaz
Volto então ao turbilhão
Aos anjos e luzes
No papel o fel da plenitude
Vasto na embriaguez ao léu
Abro mares intensos,
correm todos os eus, escarcéu
arranha-céu de folhas desnudas,
regadas de tinta e sal
Novamente os cacos e sonhos
cruzam minha incerta estrada
O perdão de fala abrupta
Sinceridade exposta nessa caminhada
Assento em calmaria a brasa
para aquecer o frio, a queda, toda jornada
Substituo frases, texto e poemas
por silêncio, mantra e um sorriso
Acompanhada de mim sigo
encerrando aqui o turbilhão de teoremas
André Anlub e Bia Cunha
quinta-feira, 26 de julho de 2012
CONTEMPLAÇÃO
O tempo, implacável, não espera;
eu espero, sempre um novo tempo
com ares novos, outra atmosfera...
Conto os dias em que a primavera
me trará seu perfume com o vento
enquanto isso, minha alma pondera...
Me encanto com o infinito e contemplo
a natureza, dando o seu exemplo.
eu espero, sempre um novo tempo
com ares novos, outra atmosfera...
Conto os dias em que a primavera
me trará seu perfume com o vento
enquanto isso, minha alma pondera...
Me encanto com o infinito e contemplo
a natureza, dando o seu exemplo.
Cleusa Sostab & Lena Ferreira
É PRECISO SONHAR
Nem é preciso dormir pra sonhar
Os sonhos nos chegam a todo instante
Como um sopro da brisa no mar
Ou como ondas, num vai-vem constante
Chegam através de um belo luar
Por seu brilho incandescente
Chegam com o sol, no seu despertar
E num sorriso de gente contente
Nem é preciso dormir pra sonhar
Pois, do sonho, a nossa vida carece
É a ventura que faz a alma levitar
Coragem que doa a quem merece
Quem não sonha, pode acreditar
Não vive, simplesmente padece
Perde o momento exato de organizar
Os anseios que nunca se esquece
AUTORES:
Cleusa Sotsab, Lena Ferreira,
Angela Chagas & Telma Moreira
quarta-feira, 25 de julho de 2012
DISTANTES
O meu olhar pede que vos veja,
Amor distante, amor desejado...
Nesta solidão em ardente estado
Que na noite ela tanto vos deseja. (MNunes)
O meu coração fraquinho lateja,
É tanta saudade que bate amuado,
Querendo e querendo-te a meu lado,
Eternamente, um segundo que seja. (Lena)
Sentindo o meu coração abalado,
Nós em pensamento, juntos, amantes
Destruímos barreiras tal sonho, sonhado, (Helena)
Sentindo o meu coração abalado,
Nós em pensamento, juntos, amantes
Destruímos barreiras tal sonho, sonhado, (Helena)
Por entre sonhos d`amor constantes,
Que avivam nosso fogo incendiado,
Pela chama que nos consome distantes. (MNunes)
©direitos reservados
RADIOGRAFIA DIÁRIA
Ao fim do dia, refaço mentalmente
E assim, tento seguir em harmonia,
ser branda nas atitudes atuais.
Mudar minha noite em dia,
ser mensageiro de luz e paz.
todos os meus passos, então reflito:
Poderia ter sido diferente?
Será que provoquei algum conflito?
Poderia ter sido diferente?
Será que provoquei algum conflito?
Me ocorre um pensamento aflito
que, muito, me deixa descontente:
quantas vezes se comete o delito
do 'olho por olho, dente por dente'
De minh'alma, faço uma radiografia,
analiso os passos espirituais
quantas vezes se comete o delito
do 'olho por olho, dente por dente'
De minh'alma, faço uma radiografia,
analiso os passos espirituais
No perdão que peço, vai-se a agonia
consciente, procuro não errar mais. E assim, tento seguir em harmonia,
ser branda nas atitudes atuais.
Mudar minha noite em dia,
ser mensageiro de luz e paz.
Lena Ferreira, Cleusa Sotsab, Gustavo Drummond & Telma Moreira
segunda-feira, 23 de julho de 2012
QUESTIONAMENTOS
Não sei se calo ou se digo
não sei se ando ou se paro
se ando, por onde prossigo,
em busca de amparo?
Não sei se ligo ou desligo
a luz, já que está tão claro
se desligo, haverá perigo,
se para o claro eu me preparo?
Eu não sei mais o que fazer...
alguém poderia me dizer?
alguém poderia me ajudar?
Preciso, enfim, compreender
se há luz para me defender
ou o sombrio para decifrar...
Lena Ferreira & Angela Chagas
MANHÃ ENSOLARADA
Ah, calor que emana de um dia dourado
de um sol acanhado, mas encantado
Passei por tantos dias frios e tristonhos
que resfriaram-se os versos que componho
Resfriou-se também a minha morada
onde fica contida a minha fantasia
A fria cabana , meu amor, felicidade sonhada
corpos aquecidos, corações em sintonia
Mas hoje ela está tão ensolarada
que aqueceu minha vida e minha poesia
preencheu de luz a bela alvorada
avivou as plantas e flores com sua energia
E o rio que corre livre lá fora
canta a beleza da vida que passa
e ao nascer de cada aurora
brindo a vida em verso e prosa
Angela Chagas, Lena Ferreira, Diná Fernandes & Amélia Veloso
domingo, 22 de julho de 2012
SONHANDO EM VERSOS
Solto o meu verso e vou, te olhando.
Canto meu poema e vou, sentindo.
Teus lábios se rasgando, sorrindo.
E aqui estou, cativo a ti e te amando! (MNunes)
Sono inverso, assim vou sonhando
Com os teus fortes braços me cobrindo
Na ternura de um abraço, assim, infindo
E ao pé do meu ouvido, sussurrando. (Lena)
Sussurros d`amor eu vou murmurando,
Nos versos o desejo vai surgindo,
E o sentimento se vai declamando... (MNunes)
Suave, sua imagem vai sumindo
Enquanto meu amor vou declarando
- Sonho acordado ou estou dormindo? (Lena)
©direitos reservados
sexta-feira, 20 de julho de 2012
DIAS NEBULOSOS
Dias frios, aqui sozinha, em busca de um ninho
Procurando o aquecimento natural
Nos braços que, repletos de carinho,
Possam amenizar esta solidão abissal
Dias nebulosos cortam da alma o coração.
Quero dias coloridos com o arrebol
Já não suporto esta estranha sensação
Lágrimas encharcando fronha e lençol
Dias próprios para um aconchego
Frio cortante, eu penso em algo diferente
Desejo muito o doce e belo sossego
Não gostaria de estar assim tão descrente.
Adoraria sentir novamente o gosto de amar
Agnóstica eu sou, sem perder a ternura
Procurando o aquecimento natural
Nos braços que, repletos de carinho,
Possam amenizar esta solidão abissal
Dias nebulosos cortam da alma o coração.
Quero dias coloridos com o arrebol
Já não suporto esta estranha sensação
Lágrimas encharcando fronha e lençol
Dias próprios para um aconchego
Frio cortante, eu penso em algo diferente
Desejo muito o doce e belo sossego
Não gostaria de estar assim tão descrente.
Adoraria sentir novamente o gosto de amar
Agnóstica eu sou, sem perder a ternura
Sei que nos sonhos vou encontrar
A paixão que será realmente a minha cura.
Angela Chagas, Lena Ferreira, Diná Fernandes & Dhenova
quarta-feira, 18 de julho de 2012
VARRENDO VELHOS VALORES - TAUTOGRAMA EM "V"
Vamos varrer velhos valores
vencidos, velhacos, venais
vergando vozes voluntárias
vamos vassouras, ventania
vasculhemos vãos, vamos!
Valentemente varreremos
vampirismo, vaidade
vacilação, velhaco,venoso
vassalo vaselina...
Vejo viabilidades ,
viáveis vicissitudes,
vontades vorazes vencedoras
voejam, velejam , vagam
vou vivendo, vagando
Vigorará valioso verbo
vertendo verdade veloz
viver varrendo veneno
virose vampiro voraz
Vândalos, vida vadia
vagabundos violam
vertem vermes, veneno vital
Valha-me!
Vangloriosas virtudes
Vaivens, variantes
Vitórias versejas
Veemência...viveremos!
Lena Ferreira, Angela Chagas & Diná Fernandes
MENTORA - TAUTOGRAMA EM "M"
Mesmo mantendo medo
memorizo melhor momento
mas mantenho milho moendo,
meu monopólio modorrento...
Mesmo maquiando minhas muitas maluquices,
Mostro-me maravilhosa,
Meneio madeixas.
Moça moderna, malvada , marcante ,
Manipulo mentirosos moços
Me mata monotonia!
Mesmice moderna
Marcha medrosa, morna;
Mandando miastenia.
Marasmo, mirrando mente,
Mesclando mechas,
Murchando meus músculos...
Mexo-me musicalmente
Mudo monotonia.
Mulher, menina, maravilhosa.
Meiguice morena, mantedora.
Mola mestra, mimosa.
Mãe, Mel, Mentora!
Marisa Schmidt, Diná Fernandes, Cleusa Sotsab, Angela Chagas
memorizo melhor momento
mas mantenho milho moendo,
meu monopólio modorrento...
Mesmo maquiando minhas muitas maluquices,
Mostro-me maravilhosa,
Meneio madeixas.
Moça moderna, malvada , marcante ,
Manipulo mentirosos moços
Me mata monotonia!
Mesmice moderna
Marcha medrosa, morna;
Mandando miastenia.
Marasmo, mirrando mente,
Mesclando mechas,
Murchando meus músculos...
Mexo-me musicalmente
Mudo monotonia.
Mulher, menina, maravilhosa.
Meiguice morena, mantedora.
Mola mestra, mimosa.
Mãe, Mel, Mentora!
Marisa Schmidt, Diná Fernandes, Cleusa Sotsab, Angela Chagas
MEU MESTRE - TAUTOGRAMA EM "M"
Meu Mestre,
Meu melhor mensageiro,
Mitiga minhas mágoas, medos,
Motiva minhas mornas manhãs.
Mensageiro meu
mostra melhores motivos,
macerando minhas mágoas,
minimiza mansamente,
meus murmúrios, meus martírios.
Meu mercador,
mova-se mutante,
misturando mágicas,
memorizando medos,
mais movimentos, menos mordaças.
Mascarados mobilizam, matam,
Machucam mulheres,
Mundo monstruoso, massacrante,
Monstruosa morbidade.
Meninos morrem mutilados
malogros, malícias, malandragem
menosprezando mensagem
merecendo, muito, muito milagre;
mudança, Mestre, mudança!
Meu Mestre
meu maior motivo
mostra-me meu melhor
mensageiro ,ministro,
minha magia maravilhosa...Milagrosa!
Diná Fernandes, Lena Ferreria, Gustavo Drummond, Angela Chagas
OUSADIA
E quando o vento sopra no meu rosto
Acende uma lembrança, tão esquecida
Enamoro-me tão facilmente e gosto
Da brisa suave, por mim embevecida
Logo se aproxima o mês de agosto
Que marca a nossa triste despedida
Uma melodia no ar, um verso solto,
Tênue carícia que recolhe a vida.
E a saudade outra vez toma seu posto
Lava-me o rosto em lágrima sofrida
Repudio esse tempo do desgosto,
Com ousadia, dou novo sentido à vida
Acende uma lembrança, tão esquecida
Enamoro-me tão facilmente e gosto
Da brisa suave, por mim embevecida
Logo se aproxima o mês de agosto
Que marca a nossa triste despedida
Uma melodia no ar, um verso solto,
Tênue carícia que recolhe a vida.
E a saudade outra vez toma seu posto
Lava-me o rosto em lágrima sofrida
Repudio esse tempo do desgosto,
Com ousadia, dou novo sentido à vida
Lena Ferreira, Angela Chagas, Ana Luiza, Telma Moreira & Diná Fernandes
segunda-feira, 16 de julho de 2012
ESPERANÇAS E EXPERIÊNCIAS
Houve um tempo que eu sentia esperança
e cria que todos mereciam ter seu crédito
vivia feliz, em tudo havia fé e confiança,
a toda falha, meu coração dava um mérito
Atenta à realidade, observei a desconfiança
entre o tempo atual e o pretérito...
de como, ingênua tal qual uma criança
vivia a jubilar a quem carecia demérito
Mas as coisas mudaram, rugas deram as caras
e nas falhas achei minhas forças
e cria que todos mereciam ter seu crédito
vivia feliz, em tudo havia fé e confiança,
a toda falha, meu coração dava um mérito
Atenta à realidade, observei a desconfiança
entre o tempo atual e o pretérito...
de como, ingênua tal qual uma criança
vivia a jubilar a quem carecia demérito
Mas as coisas mudaram, rugas deram as caras
e nas falhas achei minhas forças
com a experiência, a visão faz-me mais clara;
hoje não há mal que me atinja por mais que torças
Vania Viana, Telma Moreira, Diná Fernandes, Lena Ferreira & André Anlub
domingo, 15 de julho de 2012
DEUS GREGO
Até parece mentira mas encontrei o meu Deus
Ele era meigo, com olhos cor de mel
Um misto de mito grego; Apolo com Zeus
Retirou dos meus tristes olhos o negro véu
Adoçou-me com carinhos tantos
Adormeceu em meus macios lençóis
Sonhamos, juntos, em encantos
Colhendo as estrelas, acordamos sóis
Fez da minha vida só encantamentos
cunhou um relicário de amor eterno
Desvirginou-me tolos sentimentos
resgatou-me de vez deste inferno
Despeço-me dos áridos momentos
Com os deuses degusto um bom falerno
Refresco-me agora nesses bons ventos
Que derretem o gelo desse meu inverno
Angela Chagas, Lena Ferreira, Dhenova & Diná Fernandes
sábado, 14 de julho de 2012
DUELANDO COM A VIDA
Se eu soubesse que não existia amor,
talvez eu não sofresse tanto,
talvez não sentiria essa enorme dor,
que me deixa amuada no canto...
Se eu soubesses que o amor causa dor,
meu coração eu trancaria.
Viveria do encanto da flor
belas rosas eu plantaria...
Se eu soubesse o segredo dos sentimentos,
faria da vida um canto , um romance, um conto.
Daria aos meus preciosos momentos,
motivos para viver um novo contexto...
Se eu soubesse de tudo um pouco.
Com certeza a vida seria perfeita.
Sendo humano, sou um tanto louco,
num duelo constante com essa vida imperfeita!
Angela Chagas, Lena Ferreira, Diná Fernandes & Gustavo Drummond
VERSEJAR DE LUZ
Chuva chega, a terra molha
e perfuma-me de poesia
brisa sopra, tristeza desfolha
dando lugar a essa alegria
dando lugar a essa alegria
No galho mais alto da roseira
deslumbrada, sorri a rosa
a bela e delicada da floreira
floresce repleta de prosa
floresce repleta de prosa
Chuva parte dando lugar ao sol
seus raios inebriam e perfumam
o mais apaixonante e belo arrebol
são eles eloquentes e vibram
são eles eloquentes e vibram
Na construção de um versejar de luz
harmonioso, que a vida fascina
na certeza que tudo o que me conduz
para a vida que enfim,me ilumina
Bia Cunha, Lena Ferreira, Saura & Angela Chagas
sexta-feira, 13 de julho de 2012
CANÇÃO AO LUAR
Escrava de tão sentida saudade
Quisera ter asas de águia
Quisera ter olhos de lince e a verdade
Apurar e pelo infinito voar e te observar.
Escrava desse amor distante, que maldade,
Contida, num constante analisar
Esta dor que me invade em pura crueldade...
Uma canção, ao longe, chega para amenizar.
Tocando em meus ouvidos com suavidade
É uma canção tão doce que vem lá do mar
Repercutindo por quintais, aldeias, cidades.
É um som serenado pelas ondas da cumplicidade
Que, acendendo as lembranças do nosso amar
Me diz: sou pescador que toca te trazendo o luar
Nelminha Barbosa, Angela Chagas, Diná Fernandes, Lena Ferreira, Gustavo Drummond e Bia Cunha
quinta-feira, 12 de julho de 2012
PLENITUDE
Quero o sol enquadrado numa tela
Quero um turbilhão de ideias coloridas
Quero um turbilhão de ideias coloridas
Muitos tons nos pincéis de aquarela
Belas imagens de emoções vividas.
Belas imagens de emoções vividas.
Quero o brilho da lua em minha janela
Quero ver sorrindo as estrelas entristecidas
E saber que enfim terei minha parcela
De receber aquilo do que sou merecida.
Quero ter poesia, qual sentinela
Quero ter poesia, qual sentinela
E não sentir-me mais oprimida
Nem viver sofrendo nenhuma mazela...
Me fartar de todo amor e plena vida.
Me fartar de todo amor e plena vida.
Dhenova, Diná Fernandes, Lena Ferreira, Cleusa Sotsab, Vania Viana & Gustavo Drummond
quarta-feira, 11 de julho de 2012
SONETO DA SEDUÇÃO
Aqui me tens poesia para te afagar,
Sentires o soneto dos meus dedos,
Por entre teus íntimos segredos,
No mais libido verso puro a te amar. (MNunes)
Subir aos céus e às núvens te levar,
Envolvendo no verso nossos medos,
Diluídos no mais belo dos enredos
Entre risos e lágrimas a pairar. (Helena)
Depois, juntos, voar até o infinito
E ver que tudo fica mais bonito,
Quando se tem amor no coração... (Lena)
Oh amor, que d`amor eu tenho dito
Nos puros versos d`amor que repito,
Quando se tem a pureza da sedução! (MNunes)
©direitos reservados
ENQUANTO VOCÊ DORMIA
Enquanto você dormia
meu coração sofria
se contorcendo em dor
pela falta do seu amor
E nessa fria solidão
carente da sua atenção
a lua aparecia e iluminava o seu sono
enquanto você dormia
Sobre seu corpo marfim
meu olhar gotejava carinho
no epicentro de seu âmago, enfim,
almas em comum, corações vizinhos
Inventei um belo jardim
em desvelos, bem de mansinho
mais um sonho que chegou ao fim;
mesmo juntos, sinto-me sozinho
Angela Chagas, Lena Ferreira, Diná Fernandes & Gustavo Drummond
terça-feira, 10 de julho de 2012
NEBLINA FRIA
A neblina fria molha o chão de terra
perfuma a colina com a brisa
irriga a semente e fortifica
as raízes tenras do que há por vir
A neblina fria esquenta os vulcões de poesia
vem nos presentear todos os dias
com intensa inspiração e doce harmonia
derretendo um pouco de si em lavas arrefecidas
A neblina fria liberta os corações de melancolias
espaça o tempo em que estivemos sem abrigo
fecunda a'lma, fermenta o vinho, robustece o trigo
e anima meus passos com os quais, confiante, sigo.
A neblina fria encobre os raios do sol
mas são claros os traços do meu rumo
perfuma a colina com a brisa
irriga a semente e fortifica
as raízes tenras do que há por vir
A neblina fria esquenta os vulcões de poesia
vem nos presentear todos os dias
com intensa inspiração e doce harmonia
derretendo um pouco de si em lavas arrefecidas
A neblina fria liberta os corações de melancolias
espaça o tempo em que estivemos sem abrigo
fecunda a'lma, fermenta o vinho, robustece o trigo
e anima meus passos com os quais, confiante, sigo.
A neblina fria encobre os raios do sol
mas são claros os traços do meu rumo
logo, logo eu retorno em um novo prumo
por uma paisagem suave e morna além de mim
Dhenova, Bia Cunha, Angela Chagas, Lena Ferreira, Diná Fernandes & Gustavo Drummond
segunda-feira, 9 de julho de 2012
BEIJO E FLOR
Entre
Caça ou caçador
Escolho
Beijo e flor.
Crente
Na força e ousadia,
Colho
Vida e presente.
Contente
Com versos e poesias,
Sorvo
Rimas, alegrias e sementes.
Ciente
Da missão abençoada
Semeio
Verbos e ventos férteis.
Reverente
Sensação e suavidade
Passeio
Olhares e vozes silentes.
Persistente
Beijo a flor
Do meu amor
E sigo, pacientemente.
Caça ou caçador
Escolho
Beijo e flor.
Crente
Na força e ousadia,
Colho
Vida e presente.
Contente
Com versos e poesias,
Sorvo
Rimas, alegrias e sementes.
Ciente
Da missão abençoada
Semeio
Verbos e ventos férteis.
Reverente
Sensação e suavidade
Passeio
Olhares e vozes silentes.
Persistente
Beijo a flor
Do meu amor
E sigo, pacientemente.
Bia Cunha, Gustavo Drummond, Lena Ferreira & Angela Chagas
O CALOR DA ESPERANÇA
Sóis a sós passei, por tanto tempo
sentindo uma saudade tão cortante
Busquei algo que servisse de passatempo
para aliviar a lembrança do amante...
E vieram as aves da invernada, o frio,
a falta, que acoitaram sem piedade;
antecipando este meu dormente estio
já não enxergo nada mais com claridade,
Só vejo o lado escuro dentro do obscuro,
O âmago da saudade dolorida e odiada.
Um verso arredio escorre, tão impuro
Trazendo o gosto da alma amargurada
Dos tantos sóis, testemunhas de minha angústia
Um deles trouxe-me o calor da esperança
Trouxe também ao meu coração paciência
e a brisa suave aromática da lembrança!
Lena Ferreira, Angela Chagas, Vania Viana, Gustavo Drummond & Nelminha Barbosa
sexta-feira, 6 de julho de 2012
RELICÁRIO
Guarda-me um pedaço de ti para mim
Guarda-me sentimentos e não lamentos.
Guarda o nosso princípio sem que haja fim
Guarda a brisa dos meus beijos e não os ventos.
E guardo-te como uma joia rara em meu relicário
Abrigo do teu amor que te acolhe com paixão.
Sirva-me com teus carinhos, mesmo que retardio
Acolha-me em teus braços com todos os frissons .
Guarda o nosso princípio sem que haja fim
Guarda a brisa dos meus beijos e não os ventos.
E guardo-te como uma joia rara em meu relicário
Abrigo do teu amor que te acolhe com paixão.
Sirva-me com teus carinhos, mesmo que retardio
Acolha-me em teus braços com todos os frissons .
E assim, propagaremos em uma viva chama
Que arde em cada peito mas não queima.
Enfim, voaremos em um táxi lunar turbinado,
Esculpiremos o sentimento em realidade palpável.
Enfim, voaremos em um táxi lunar turbinado,
Esculpiremos o sentimento em realidade palpável.
Angela Chagas, Lena Ferreira, Diná Fernandes & Gustavo Drummond
quinta-feira, 5 de julho de 2012
PRESENTES DO CRIADOR
O dia chega ao fim, da minha janela, uma bela surpresa,
aprecio o bailado belo e faceiro de um beija-flor
deleito-me com esse espetáculo de rara beleza
que foi-nos presenteado pelo nosso amado Criador
A noite sempre traz nostalgia, um cadinho de tristeza...
A despedida da luz, a quietude, a falta de um amor
Mas beija-me a brisa morna e lenta, trazendo a certeza
Da força que há em mim, contribuindo em meu favor
A madrugada chega lenta, relembro os momentos
de amor embaixo dos lençóis de linho,vividos com você
E os nossos sussurros, doces acordes e juramentos
Ah! Eu submissa sendo parte tão inteira de você
O meu corpo sorria e sentia o perfume suave do seu
E eu, dedilhava em sua pele, afagos em desejos tantos
Nós dois, muito além de Julieta e Romeu
Vivemos intensamente diversos encantos
aprecio o bailado belo e faceiro de um beija-flor
deleito-me com esse espetáculo de rara beleza
que foi-nos presenteado pelo nosso amado Criador
A noite sempre traz nostalgia, um cadinho de tristeza...
A despedida da luz, a quietude, a falta de um amor
Mas beija-me a brisa morna e lenta, trazendo a certeza
Da força que há em mim, contribuindo em meu favor
A madrugada chega lenta, relembro os momentos
de amor embaixo dos lençóis de linho,vividos com você
E os nossos sussurros, doces acordes e juramentos
Ah! Eu submissa sendo parte tão inteira de você
O meu corpo sorria e sentia o perfume suave do seu
E eu, dedilhava em sua pele, afagos em desejos tantos
Nós dois, muito além de Julieta e Romeu
Vivemos intensamente diversos encantos
Enfim,a aurora traz com ela a certeza que vale sempre a pena
o encantamento, as surpresas, que o nosso criador nos oferece
E pelas tantas janelas, umas grandes, outras pequenas
Como um observatório, vislumbro o que de repente acontece.
Angela Chagas, Lena Ferreira, Diná Fernandes & Nelminha Barbosa
quarta-feira, 4 de julho de 2012
COMPONDO JUNTOS
Maravilhada eu estou aqui a compor
versos da minha alegria, aqui com você
entrego a minha alma inteira ao dispor
desta poesia que, juntos, iremos fazer
Letras versadas sem regras
desalinhadas, de prazer e inspiração
sentimentos desdobrados, sem pregas
escorrendo em mais pura emoção
Deslizando toda face, perpassando o véu
aquecendo-me do seio, no meio, aos pés
brilha o meu carinho como estrela no céu,
como caricatura da amizade de fé
E assim nasce um poema; por tantas mãos
unidas pela alma, na mais firme meta
ficaremos com certeza pelo versar do coração,
e para medir o nosso enlace uma ampulheta!
Angela Chagas, Lena Ferreira e Bia Cunha
terça-feira, 3 de julho de 2012
ELEVAÇÃO
Controlar o meu medo é um desafio
quando o escuro da noite se aproxima,
além do medo sinto muito frio
se no inverno é próprio esse clima. (Camélia)
Corpo treme e espasma e os calafrios
turbam o meu pensar e desanima
minha calma que já vai por um fio
avessando o verbo, o verso e a rima (Lena)
Envolto nesse calor que vem d'alma
eu me aconchego na rima da noite
que chega em verso fluente e me acalma.(Helena)
Envolto nesse calor que vem d'alma
eu me aconchego na rima da noite
que chega em verso fluente e me acalma.(Helena)
Coloco o coração dentro da palma
da mão de Deus que livra-me do açoite
Lhe oferecendo a prece que a voz salma (Lena)
CONVERSANDO COM O SOL
O sol se esparramou na minha sala
cedinho e me disse, entre sorrisos
estou perpassando entre nuvens cinzas
pra clarear todos os recônditos teus
Vim logo que escutei o teu chamado
pedindo que secasse teus lamentos
chovestes pelo avesso e regastes flores
no firmamento; dou-te pétalas e vento
Agora que cumpri minha missão, criança
eu correrei todo o céu, porque é preciso
fazer em outros lamentos. uma nova estação
e dos bons sentimentos uma eterna canção
Ouvirei com carinho essa admirável cantiga
que trouxe enfim, um majestoso arrebol
os tons gris e lamentos não me obrigam
a deixar que não clareie o meu âmago, sol
cedinho e me disse, entre sorrisos
estou perpassando entre nuvens cinzas
pra clarear todos os recônditos teus
Vim logo que escutei o teu chamado
pedindo que secasse teus lamentos
chovestes pelo avesso e regastes flores
no firmamento; dou-te pétalas e vento
Agora que cumpri minha missão, criança
eu correrei todo o céu, porque é preciso
fazer em outros lamentos. uma nova estação
e dos bons sentimentos uma eterna canção
Ouvirei com carinho essa admirável cantiga
que trouxe enfim, um majestoso arrebol
os tons gris e lamentos não me obrigam
a deixar que não clareie o meu âmago, sol
Lena Ferreira, Bia Cunha & Angela Chagas
segunda-feira, 2 de julho de 2012
DESCENDO DO SALTO
A lua hoje cintilou bem de mansinho.
Estava encabulada com o seu brilho
Pois ia tão sozinha pelo caminho
E quase me perdi por entre o trilho.
Sozinha na noite, sentidos dispersos,
Quase hesitei em meu prosseguir...
Mas, envolta em pensamentos reversos,
Uma força astral me fez seguir.
Revi minhas atitudes insensatas
Busquei ouvir a voz que vem do Alto
Encontrei em mim algumas respostas
Percebi que meu ser precisava ser solto.
Acatei ecos, juntei às minhas ideias natas
Galguei um plano mais alto.
Acreditei que poderia ser mais sensata
Criando réplicas, criei ânimo e desci do salto.
Estava encabulada com o seu brilho
Pois ia tão sozinha pelo caminho
E quase me perdi por entre o trilho.
Sozinha na noite, sentidos dispersos,
Quase hesitei em meu prosseguir...
Mas, envolta em pensamentos reversos,
Uma força astral me fez seguir.
Revi minhas atitudes insensatas
Busquei ouvir a voz que vem do Alto
Encontrei em mim algumas respostas
Percebi que meu ser precisava ser solto.
Acatei ecos, juntei às minhas ideias natas
Galguei um plano mais alto.
Acreditei que poderia ser mais sensata
Criando réplicas, criei ânimo e desci do salto.
Angela Chagas, Lena Ferreira, Nelminha Barbosa, Diná Fernandes & Dhenova
domingo, 1 de julho de 2012
NOSTALGIA JUNINA
Lá se foi o mês de junho
De Antônio, Pedro e João
Eu abraço o mês de julho
Dentro do meu coração
Voo nos balões passados,
Temo os rojões extintos
Andarei com mais cuidado
Tateando tudo o que sinto
Sonharei com toda ousadia,
Imaginando amor, rock, absinto.
respirando o bom ar da poesia
me embriagando com vinho tinto
Saborear a sua companhia,
Você sentindo o que sinto
Vivermos, sempre, em harmonia
Você sabendo que não não minto.
Nós abrigados em mesmo manto,
Uma quadrilha de dois seres.
Derramamos amor no canto
Enlaçando os nossos viveres
Nelminha Barbosa, Lena Ferreira & Gustavo Drummond
Assinar:
Postagens (Atom)