(Arabela Morais & Lena Ferreira)
Dos caminhos onde andei
Das estradas que percorri
Houve chão de barro e areia
Houve rio e mar
Mata fechada, luar...
Muitas histórias vivi
Moldei os meus passos
Na cadência do tempo escorrido
Trouxe pó, poeira e luz
Trouxe sal, sereno e ser
Trouxe grãos que semeei
E a colheita, reparti
Espalhei largos sorrisos
Pelos lagos mais profundos
Teci mil versos e canções
Teci tramas intrincadas
Teci redes em abraços
Destecendo desventuras
E com passos firmes segui
Com outros iguais encontrei
E com tantos mais convivi
Troquei bens, suor e sangue
Troquei sonho, amor, querer
Troquei vida intensamente
E sem restrições, existi
VERSOS SINTÔNICOS é o resultado da união de almas poéticas em versos entrelaçados. Muitos são os amigos que me deram a honra e o prazer de parceriar. Experiência única e linda, onde um poeta adentra o sentir do outro com tamanha intensidade que tem-se a impressão de que apenas uma pessoa escreveu...Confira.
TANTAS...
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
DIFICULDADE
É dificil saber-se mar
ar, leve e fugaz
voejando com a imaginação
sem pouso certo ou seguro
É dificil saber-se borbulhas
estourando ideias, explodindo juras!
aerando o peito até então sufocado
sangrando maresias em parto natural
É dificil saber-se amor
ardor, calor...implosão
calando gritos ardidos e loucos
falando sentires absurdos e sós...
É dificil saber-se paixão.
com as ondas lambendo os pés
denunciando nossa emoção
é dificil
amar...
e não a(mar)...você
Márcia Poesia de Sá e Lena Ferreira
sábado, 27 de novembro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
ALQUEBRADA TERNURA
Gota de ciúme, pontas de saudade,
beijo guardado na lembrança.
Nada tão impermeável, nada tão perene.
Tudo tão solene, tudo tão desagradável.
No canto esquerdo, água turva...
nauseante que entorpece a calma.
Nada de cuidados com o verbo intransponível.
Ventos precipitam-se em borbulha,
assanham pensamentos pouco coerentes.
Vozes pairam silentes pelo imenso espaço,
vitrificando olhares e braços; todos tensos.
Palpável, a dor parece auxiliar a saga
de quem queria estar de outra forma;
talvez um pouco menos de amargura.
Amor quebrado tem dessas coisas,
faz tudo mexer estranhamente ...
embala noites e sonhos na saudade,
conduz a sinfonia estrídula no ciúme.
(Juleni Andrade & Lena Ferreira)
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
SOLTURA
Palavras esquecidas num canto de boca,
memórias espremidas
entre os pequenos espaços...
No calor da hora, fiou-se um brado,
abortado por culpas, desculpas, remorsos.
Preso por um fio, o grito
só foi visto no rabo de olho...
Recolho, ainda, o pranto
esparramado no afã de consertar
adeus inevitável.
(...)
Letras distorcidas no eco da alma
verbos reprimidos
pelos vãos que vão...
Na frieza do segundo decisivo, um gemido
acoitado por desafios, valentia e deboche
Solta-se, enfim, o verbo bendito
vai com o vento sem laço
Escolho, então, o canto
esparramando minha voz terçã
liberdade infindável!
Juleni Andrade & Lena Ferreira
memórias espremidas
entre os pequenos espaços...
No calor da hora, fiou-se um brado,
abortado por culpas, desculpas, remorsos.
Preso por um fio, o grito
só foi visto no rabo de olho...
Recolho, ainda, o pranto
esparramado no afã de consertar
adeus inevitável.
(...)
Letras distorcidas no eco da alma
verbos reprimidos
pelos vãos que vão...
Na frieza do segundo decisivo, um gemido
acoitado por desafios, valentia e deboche
Solta-se, enfim, o verbo bendito
vai com o vento sem laço
Escolho, então, o canto
esparramando minha voz terçã
liberdade infindável!
Juleni Andrade & Lena Ferreira
sábado, 9 de outubro de 2010
SINTONIA
Querendo alcançar o sol, o céu
dei saltos, altos! quase me arrebento
esquecendo-me de tirar o véu
na ânsia; tamanho deslumbramento
E na poesia encontrei rumo
Dela me alimento noite e dia
Sem sair fora do meu prumo
consegui leveza paz e sintonia
Lena Ferreira & Maria Rita Bomfim
dei saltos, altos! quase me arrebento
esquecendo-me de tirar o véu
na ânsia; tamanho deslumbramento
E na poesia encontrei rumo
Dela me alimento noite e dia
Sem sair fora do meu prumo
consegui leveza paz e sintonia
Lena Ferreira & Maria Rita Bomfim
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
REALEJO ENCANTADO
.
Canta a lua, alta madrugada
em versos de dizer que ama
canções de almas apaixonadas
ouvindo-a, o coração te chama
.
Bate-me um vento; brisa doce
nos olhos roça-me a saudade
de quem partiu como se fosse
nada, todo o meu amor-verdade
.
Então os olhos marejados
de pratas lágrimas de luares
vão arranhando assim, alados
campos verdes, de meus suspirares
.
Alento seja novamente meu desejo
pois apraz-me o contentamento
e, que as canções me sejam um realejo
trazendo de volta o amor que partiu no vento
.
Lena Ferreira/Marçal Filho
Rio/Minas 06/10/2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
REPARTIDA
Cala o verso na boca
calo confuso na língua
colo versado que míngua
cisma a voz; canta rouca
Corta a língua da louca
boca, praga e mandinga
bafo de verve em moringa
a desinspiração bocomoca
Servem-me água parada
com cicatriz ainda aberta
peito para e me aperta
pena em lança; sai nada
Pedem quindim e cocada
em troca de amor e coberta
vendem a errada por certa
invertem o rumo da estrada
Calo o calo e caminho
verso e verbo comigo
sigo; não vou sozinho
conto com meus amigos
Cato para o meu ninho
beijo, comida e abrigo
queijo, lambida e vinho
acima e abaixo do umbigo
Sirvo da minha verve
que agora vai revivida
pena leve que escreve
toda a graça da lida
Agora eu saio da greve
de inspiração repartida
e deixo um até breve
para a parceira querida.
Lena Ferreira e Wasil Sacharuk
calo confuso na língua
colo versado que míngua
cisma a voz; canta rouca
Corta a língua da louca
boca, praga e mandinga
bafo de verve em moringa
a desinspiração bocomoca
Servem-me água parada
com cicatriz ainda aberta
peito para e me aperta
pena em lança; sai nada
Pedem quindim e cocada
em troca de amor e coberta
vendem a errada por certa
invertem o rumo da estrada
Calo o calo e caminho
verso e verbo comigo
sigo; não vou sozinho
conto com meus amigos
Cato para o meu ninho
beijo, comida e abrigo
queijo, lambida e vinho
acima e abaixo do umbigo
Sirvo da minha verve
que agora vai revivida
pena leve que escreve
toda a graça da lida
Agora eu saio da greve
de inspiração repartida
e deixo um até breve
para a parceira querida.
Lena Ferreira e Wasil Sacharuk
sábado, 2 de outubro de 2010
DÚLTIMO POEMA
Há uma palavra pendurada
na ponta da língua,
bêbada de medo
pela ausência
anunciada.
Alguma que, agora lembrada,
jazia. Que não se extinga
num quase segredo...
Resiliência
intentada.
Há uma aflição tamanha
no canto da alma
trêmula e tensa
pelo rumor
silente
que já se sente,
como um furor
na alma extensa
que perde a calma
no poema que já não canta.
Há um verso preso na garganta
há um verbo indizivel, indelével
há uma bruma; cortina de fumaça
há uma dor imensa que não passa...
Lena Ferreira & Ânderlo Strwsk
na ponta da língua,
bêbada de medo
pela ausência
anunciada.
Alguma que, agora lembrada,
jazia. Que não se extinga
num quase segredo...
Resiliência
intentada.
Há uma aflição tamanha
no canto da alma
trêmula e tensa
pelo rumor
silente
que já se sente,
como um furor
na alma extensa
que perde a calma
no poema que já não canta.
Há um verso preso na garganta
há um verbo indizivel, indelével
há uma bruma; cortina de fumaça
há uma dor imensa que não passa...
Lena Ferreira & Ânderlo Strwsk
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
DAS PROBABILIDADES ÀS CONSTATAÇÕES
Desconsidero a possibilidade do engano
quando prende-me em teus olhos aflitos
ansioso por ouvir os meus tantos gritos
prendo amor desmedido, imenso e profano
Encarar a felicidade é fingir a não-tristeza
Erguer-se da ausência, os olhos caídos
Sofrer a angústia de amores prendidos
E ver nisso tudo, toda e tanta beleza...
É supor que a vida valha qualquer sorte!
É entregar-se sem temer a desventura
destecendo os fios-nós da amargura
É deleitar-se em dias frios, sem ternura
É não deter-se, dos caminhos, nas lonjuras.
Mostrando a toda a gente: só o amor é forte.
Lena Ferreira & Ânderlo Strwsk
quando prende-me em teus olhos aflitos
ansioso por ouvir os meus tantos gritos
prendo amor desmedido, imenso e profano
Encarar a felicidade é fingir a não-tristeza
Erguer-se da ausência, os olhos caídos
Sofrer a angústia de amores prendidos
E ver nisso tudo, toda e tanta beleza...
É supor que a vida valha qualquer sorte!
É entregar-se sem temer a desventura
destecendo os fios-nós da amargura
É deleitar-se em dias frios, sem ternura
É não deter-se, dos caminhos, nas lonjuras.
Mostrando a toda a gente: só o amor é forte.
Lena Ferreira & Ânderlo Strwsk
QUEM DERA
Falo de um amor que dormia
manso no meu peito há anos
por motivo de ledos enganos
retirando a minha paz, alegria
.
Falo de um amor tão puro
que acalentava os meus dias
por motivos assim, obscuros
impregnou a minha poesia
.
Digo desse amor sereno
iluminado ao raiar do dia
e em noite de calmaria
trazia um sorriso pleno
.
Digo de um amor distante
que sempre me deixava ardente
qual lume dum farol brilhante
vibrante, lindo e tão latente...
.
Sinto um amor tão profundo...
quem dera que em um segundo
voltasse, meu Amor! Tudo novamente.
.
Lena Ferreira/Marçal Filho
Rio/Minas. 18/09/2010
manso no meu peito há anos
por motivo de ledos enganos
retirando a minha paz, alegria
.
Falo de um amor tão puro
que acalentava os meus dias
por motivos assim, obscuros
impregnou a minha poesia
.
Digo desse amor sereno
iluminado ao raiar do dia
e em noite de calmaria
trazia um sorriso pleno
.
Digo de um amor distante
que sempre me deixava ardente
qual lume dum farol brilhante
vibrante, lindo e tão latente...
.
Sinto um amor tão profundo...
quem dera que em um segundo
voltasse, meu Amor! Tudo novamente.
.
Lena Ferreira/Marçal Filho
Rio/Minas. 18/09/2010
sábado, 18 de setembro de 2010
QUERIDA
Escarro na cara do acaso
minto pro espelho da vida
olho em teus olhos rasos
dizendo ainda és querida
Rasgo a cara da vida
escarro na cara do espelho
raso, reflito teus olhos
e ainda te digo, querida:
Na cara do acaso, escarro
pro espelho da vida, minto
em teus olhos rasos, olho
dizendo: ainda és querida
Minto pros olhos do acaso
quebro o espelho da vida
nos teus olhos escarro
e repito: ainda és querida?
Rasgo os olhos e sinto
quebrando o azar tão raso
renego o acaso da vida
querida, ainda és querida!
Lena Ferreira e Dani Maiolo
minto pro espelho da vida
olho em teus olhos rasos
dizendo ainda és querida
Rasgo a cara da vida
escarro na cara do espelho
raso, reflito teus olhos
e ainda te digo, querida:
Na cara do acaso, escarro
pro espelho da vida, minto
em teus olhos rasos, olho
dizendo: ainda és querida
Minto pros olhos do acaso
quebro o espelho da vida
nos teus olhos escarro
e repito: ainda és querida?
Rasgo os olhos e sinto
quebrando o azar tão raso
renego o acaso da vida
querida, ainda és querida!
Lena Ferreira e Dani Maiolo
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
VERSO CRIAÇÃO
Cada gota de suor que desce
no momento de riscar um verso
é certeza de satisfação
Toda consoante se reveste
de vento e a vogal, de universo
compondo uma imortal canção
É das quimeras, a Criação
É da alma, a mais pura emoção!
Lena Ferreira e Anorkinda
no momento de riscar um verso
é certeza de satisfação
Toda consoante se reveste
de vento e a vogal, de universo
compondo uma imortal canção
É das quimeras, a Criação
É da alma, a mais pura emoção!
Lena Ferreira e Anorkinda
DE NÓS
Peito vão vazio
Uma solidão cortante
Estilhaça minha alma em nós
Feito tanto frio
Fenda, fração distante.
Faça-se desatarem os nós...
Peito tanto espaço
lenda tanta, traço
nunca estamos sóis
Feito tanto, e faço
fenda e vão, espaço
juntando todos sós...
Peito-descompasso
num tempo tão escasso
vitima-mo-nos em nós
Lena Ferreira & Ânderlo Strwsk
Uma solidão cortante
Estilhaça minha alma em nós
Feito tanto frio
Fenda, fração distante.
Faça-se desatarem os nós...
Peito tanto espaço
lenda tanta, traço
nunca estamos sóis
Feito tanto, e faço
fenda e vão, espaço
juntando todos sós...
Peito-descompasso
num tempo tão escasso
vitima-mo-nos em nós
Lena Ferreira & Ânderlo Strwsk
domingo, 5 de setembro de 2010
A DEUSA NEGRA DAS ÁGUAS
Teu ouro, amor
me faz rica
me traz
a graça
Teu espelho, fulgor
te faz bonita
te traz
bendita
Teu cheiro, flor
me faz meiga
me traz
serenidade
Teu prumo, sem dor
te faz favorita
te traz
meninita
Teu chamado, clamor
me faz sorrir
te traz
Mamãe Oxum
Anorkinda e Lena Ferreira
me faz rica
me traz
a graça
Teu espelho, fulgor
te faz bonita
te traz
bendita
Teu cheiro, flor
me faz meiga
me traz
serenidade
Teu prumo, sem dor
te faz favorita
te traz
meninita
Teu chamado, clamor
me faz sorrir
te traz
Mamãe Oxum
Anorkinda e Lena Ferreira
DE SORRISO E DE MORTE...
De súbito, vejo ao meu lado
a me sorrir, meiga e triste,
quer me ouvir - ela insiste -
em fazer-me mais um agrado!
Olha com olhar amargurado
- olhar de quem muito assiste -
a dor que em mim persiste...
(Por não teres me acompanhado!)
Ela sabe muito mais de mim
do que eu mesma, indefesa,
pois de mim é o lado forte...
Ela corta-me em pedaços, sim!
Rasgando peito (Indelicadeza!)
Posta-me leve à beira da morte...
Telma Moreira & Lena Ferreira
a me sorrir, meiga e triste,
quer me ouvir - ela insiste -
em fazer-me mais um agrado!
Olha com olhar amargurado
- olhar de quem muito assiste -
a dor que em mim persiste...
(Por não teres me acompanhado!)
Ela sabe muito mais de mim
do que eu mesma, indefesa,
pois de mim é o lado forte...
Ela corta-me em pedaços, sim!
Rasgando peito (Indelicadeza!)
Posta-me leve à beira da morte...
Telma Moreira & Lena Ferreira
A PRIMAVERA TÁ PISCANDO AQUI NO SUL
Corujando a lua na janela azul
vi pássaras belas e alvissaneiras
remetendo-me à primavera do sul
de tão úteis e tão verdadeiras
Os pássaros voam ainda lentos
Como quem desperta na beleza
Olho na janela e lamento
Que ainda durma na tristeza
Pensamentos rumam ao norte
Envoltos em suspiro profundo
Ansiando a chegada da boa sorte
Desta primavera a perfumar o mundo
O frio já está indo embora
O sol mais quente e amigo
garante que me adora
e no meu peito faz abrigo
Lena Ferreira, Amélia de Moraes
Viviane Ramos & Anorkinda Neide
vi pássaras belas e alvissaneiras
remetendo-me à primavera do sul
de tão úteis e tão verdadeiras
Os pássaros voam ainda lentos
Como quem desperta na beleza
Olho na janela e lamento
Que ainda durma na tristeza
Pensamentos rumam ao norte
Envoltos em suspiro profundo
Ansiando a chegada da boa sorte
Desta primavera a perfumar o mundo
O frio já está indo embora
O sol mais quente e amigo
garante que me adora
e no meu peito faz abrigo
Lena Ferreira, Amélia de Moraes
Viviane Ramos & Anorkinda Neide
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
SERENANDO EM BÚZIOS
Somos Poetas Del Mundo
seguimos a nossa missão
de semear sentimento profundo
iluminando a emoção
Pensamentos e emoções
e a falta de inspiração
difícil é dizer o que sinto
mas digo que amo e não minto
Pois amo, em paz, pazear
sentindo o amor exaltado
em cada versos que traçamos
exalando gostos diversos
Mais importa o sentimento
da união desse momento
repousando como véu reluzente
sobre a arte de compor versos atraentes
II Encontro Poetas Del Mundo - Búzios
29/08/2010
Por Lena Ferreira, JL Semeador, Celma, Maria Lopes
Leda Lucia, Manoel Virgílio, Telma Moreira e Marisa Rosa
seguimos a nossa missão
de semear sentimento profundo
iluminando a emoção
Pensamentos e emoções
e a falta de inspiração
difícil é dizer o que sinto
mas digo que amo e não minto
Pois amo, em paz, pazear
sentindo o amor exaltado
em cada versos que traçamos
exalando gostos diversos
Mais importa o sentimento
da união desse momento
repousando como véu reluzente
sobre a arte de compor versos atraentes
II Encontro Poetas Del Mundo - Búzios
29/08/2010
Por Lena Ferreira, JL Semeador, Celma, Maria Lopes
Leda Lucia, Manoel Virgílio, Telma Moreira e Marisa Rosa
BÚZIOS EM VERSOS
Pena que esse domingo não seja eterno
pena que a vida se faça assim tão breve
sorte que eu seja assim , por certo, terno
sorte que meu versar seja qual brisa leve
Brisa que fecunda a alma em flor
brisa que em Búzios no faz felizes
cores que transformam-se em pleno amor
cores que nos fazem ver as manhãs em matizes
Nebulosas mas que não resistem ao Sol
espraiam-se pelas praias em beleza
belezas esses que só dão-nos prazer
Em raios luminosos d'um lindo arrebol
em total comunhão com a natureza
como um rio de versos sempre a correr
Poesia coletiva no II Encontro de Poetas Del Mundo-
Fazendo arte em Búzios - Rio de Janeiro-29/08/2010
Por JL Semeador, Manoel Virgílio, Lena Ferreira,
Marisa Rosa Cabral, Telma Moreira e Leda Lúcia
pena que a vida se faça assim tão breve
sorte que eu seja assim , por certo, terno
sorte que meu versar seja qual brisa leve
Brisa que fecunda a alma em flor
brisa que em Búzios no faz felizes
cores que transformam-se em pleno amor
cores que nos fazem ver as manhãs em matizes
Nebulosas mas que não resistem ao Sol
espraiam-se pelas praias em beleza
belezas esses que só dão-nos prazer
Em raios luminosos d'um lindo arrebol
em total comunhão com a natureza
como um rio de versos sempre a correr
Poesia coletiva no II Encontro de Poetas Del Mundo-
Fazendo arte em Búzios - Rio de Janeiro-29/08/2010
Por JL Semeador, Manoel Virgílio, Lena Ferreira,
Marisa Rosa Cabral, Telma Moreira e Leda Lúcia
domingo, 29 de agosto de 2010
DE VITÓRIAS
De vitórias vejo sua estrada
marcada por firmes passos
compassos de melodias
em solos distintos
solos distantes
solo guitarra
baixo alto, bem alto
falante
belo, singelo
e terno
eterno
canto
de encanto
em quatro cantos
do mundo
profundo
avesso
às mentiras
avesso aos enganos
do mundo
mudo
preconceito
tamanho
estranho
que desagrega
em menos de um segundo
De vitórias vejo sua estrada
marcada, marcada, marcada
por fortes eternos braços
abraços, abraços, abraços
em laços de amizade sincera
espera, espera, espera, espera...
Eu vejo virtude
Eu vejo vitória
Eu vejo atitude
Virar bela história
Eu vejo saúde
Felicidade e amor
Eu vejo riqueza
Das mãos do Senhor
Vi
Torturado de amor
Amadurecendo sentidos
Vi
Torcer a favor
De tantos queridos
De vitórias vejo sua estrada
marcada, marcada, marcada
por fortes eternos braços
abraços, abraços, abraços
em laços de amizade sincera
espera, espera, espera, espera...
marcada por firmes passos
compassos de melodias
em solos distintos
solos distantes
solo guitarra
baixo alto, bem alto
falante
belo, singelo
e terno
eterno
canto
de encanto
em quatro cantos
do mundo
profundo
avesso
às mentiras
avesso aos enganos
do mundo
mudo
preconceito
tamanho
estranho
que desagrega
em menos de um segundo
De vitórias vejo sua estrada
marcada, marcada, marcada
por fortes eternos braços
abraços, abraços, abraços
em laços de amizade sincera
espera, espera, espera, espera...
Eu vejo virtude
Eu vejo vitória
Eu vejo atitude
Virar bela história
Eu vejo saúde
Felicidade e amor
Eu vejo riqueza
Das mãos do Senhor
Vi
Torturado de amor
Amadurecendo sentidos
Vi
Torcer a favor
De tantos queridos
De vitórias vejo sua estrada
marcada, marcada, marcada
por fortes eternos braços
abraços, abraços, abraços
em laços de amizade sincera
espera, espera, espera, espera...
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
A COR DA PAIXÃO
Sou a noite
Sou quem te espera
Sou perfume de desejo
Sou a cor da paixão.
Sou açoite
Sou quem tu não quisera
Sou veneno do teu beijo
Sou a tua alucinação.
Sou a foice
Sou a lâmina que dilacera
Sou do teu ódio o sobejo
Sou da culpa o perdão.
Jane Moreira, Lena Ferreira & Vania Viana
Sou quem te espera
Sou perfume de desejo
Sou a cor da paixão.
Sou açoite
Sou quem tu não quisera
Sou veneno do teu beijo
Sou a tua alucinação.
Sou a foice
Sou a lâmina que dilacera
Sou do teu ódio o sobejo
Sou da culpa o perdão.
Jane Moreira, Lena Ferreira & Vania Viana
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
GLACIAL
Hipotermia emocional mata aos poucos toda alma
Desacelerando bruscamente o pulso calma pouca, fálica
Letargia motora dos gestos e palavras de carinho
A íris englobada em hipnose cianótica
Revirando em espasmos absurdos
Toda sorte de memórias congeladas
,
De um ser frio
E que, de tão frio,
Não sente frio ou calor ou amor ou rancor
Não sente nada
Axills e Lena Ferreira
Desacelerando bruscamente o pulso calma pouca, fálica
Letargia motora dos gestos e palavras de carinho
A íris englobada em hipnose cianótica
Revirando em espasmos absurdos
Toda sorte de memórias congeladas
,
De um ser frio
E que, de tão frio,
Não sente frio ou calor ou amor ou rancor
Não sente nada
Axills e Lena Ferreira
ESTAÇÕES
Todas as ações que hoje praticamos,
Mesmo aquelas distantes do passado,
Foram e são pontes que atravessamos,
Ontem e hoje, são o caminho andado.
Delas, devemos tirar nossas lições,
Seguir a vida com essa fé em mente:
Erros e acertos, nossas conclusões,
Serão exemplos pra seguir à frente.
Passo a passo vamos prosseguir
Respeitando os sinais da vida e ir
Transformando o futuro em presente
E presente pra viver intensamente
E passado para se ter aonde ir
Quando o presente se fizer ausente
Jane Moreira, Telma Moreira,
Lena Ferreira & Kazuo-san
Mesmo aquelas distantes do passado,
Foram e são pontes que atravessamos,
Ontem e hoje, são o caminho andado.
Delas, devemos tirar nossas lições,
Seguir a vida com essa fé em mente:
Erros e acertos, nossas conclusões,
Serão exemplos pra seguir à frente.
Passo a passo vamos prosseguir
Respeitando os sinais da vida e ir
Transformando o futuro em presente
E presente pra viver intensamente
E passado para se ter aonde ir
Quando o presente se fizer ausente
Jane Moreira, Telma Moreira,
Lena Ferreira & Kazuo-san
AMOR BANDIDO
Mata a tua sede em orvalho de saudade
Alimenta-te de um amor já amargo pelo tempo
Negas o ranço que dele exala
Fecha teus olhos para a verdade que te fere
Afogando-se no mar de queixumes tantos
-Salmoura que escorre dos olhos vidrados-
Convulsionas o pensar na escuridão dos dias
Rasgando as veias da alma à punhaladas
Não entende a simples verdade
Prefere a dor e o tormento
À voz doce do amor que lhe fala
Surda à razão, não atina os fatos
Delirando por dias e noites a fio
Afogada na saudade que te devora
Kelly Chiabotto& Lena Ferreira
Alimenta-te de um amor já amargo pelo tempo
Negas o ranço que dele exala
Fecha teus olhos para a verdade que te fere
Afogando-se no mar de queixumes tantos
-Salmoura que escorre dos olhos vidrados-
Convulsionas o pensar na escuridão dos dias
Rasgando as veias da alma à punhaladas
Não entende a simples verdade
Prefere a dor e o tormento
À voz doce do amor que lhe fala
Surda à razão, não atina os fatos
Delirando por dias e noites a fio
Afogada na saudade que te devora
Kelly Chiabotto& Lena Ferreira
terça-feira, 24 de agosto de 2010
DO QUE EU GOSTO
Gosto de ver as nuvens cobrindo
o céu, antes estrelado...
Gosto de ver a chuva caindo
e do cheiro de capim molhado...
Gosto de ver o sol sumindo
o céu num tom todo amarelado
Gosto de ver seu poema surgindo
em versos assim tão cadenciados
Jane Moreira e Lena Ferreira
o céu, antes estrelado...
Gosto de ver a chuva caindo
e do cheiro de capim molhado...
Gosto de ver o sol sumindo
o céu num tom todo amarelado
Gosto de ver seu poema surgindo
em versos assim tão cadenciados
Jane Moreira e Lena Ferreira
REAL IDADE
Enfrenta agora a triste realidade
A face tão bela, o orgulho de outrora.
No espelho, estampada a triste verdade,
Que o tempo no dia a dia devora.
Enfrenta com toda tua dignidade
Levanta a cabeça e não apavoras
Sem dar as mãos para insanidades
Sabedoria caminha; não se demora
Enfrenta com fibra e com coragem,
Percorre teu caminho, teu destino,
Que anos vividos são grande vantagem.
Esquece os deslizes em desatino
Distrai-te admirando a bela paisagem
Não sê, na vida, só um clandestino
Jane Moreira & Lena Ferreira
A face tão bela, o orgulho de outrora.
No espelho, estampada a triste verdade,
Que o tempo no dia a dia devora.
Enfrenta com toda tua dignidade
Levanta a cabeça e não apavoras
Sem dar as mãos para insanidades
Sabedoria caminha; não se demora
Enfrenta com fibra e com coragem,
Percorre teu caminho, teu destino,
Que anos vividos são grande vantagem.
Esquece os deslizes em desatino
Distrai-te admirando a bela paisagem
Não sê, na vida, só um clandestino
Jane Moreira & Lena Ferreira
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
EXPERIÊNCIAS
Ontem, minha'alma era só desventura
Hoje uma estrela mostrou-me meu norte
Ontem jamais vislumbrei a ternura
Hoje, porém, já me sinto mais forte
Ontem, quase afoguei-me; amargura
Hoje o sol despertou-me em corte
Ontem partiram-me muitas ranhuras
Hoje, refeita, tenho um novo porte
Agora já não vivo aquela loucura
Aprendi a decidir a minha sorte
Sei que não existe dor sem cura...
Se hoje as manhãs trazem algo que importe,
É porque experimentei a doçura,
Que hoje é do futuro o meu passaporte
Jane Moreira, Lena Ferreira e Tere&Tere
Hoje uma estrela mostrou-me meu norte
Ontem jamais vislumbrei a ternura
Hoje, porém, já me sinto mais forte
Ontem, quase afoguei-me; amargura
Hoje o sol despertou-me em corte
Ontem partiram-me muitas ranhuras
Hoje, refeita, tenho um novo porte
Agora já não vivo aquela loucura
Aprendi a decidir a minha sorte
Sei que não existe dor sem cura...
Se hoje as manhãs trazem algo que importe,
É porque experimentei a doçura,
Que hoje é do futuro o meu passaporte
Jane Moreira, Lena Ferreira e Tere&Tere
domingo, 22 de agosto de 2010
AMOR, ESTRANHA FLOR
Estranho amor
sem cor, sem tamanho
antanho... condor
Flor tristonha
nem sonha se expor
...dor...vergonha
Estranho ninho
sem linho, tacanho
apanho...dor
Flor carente
nem sente o ardor
de ser...risonha
Amélia de Morais & Lena Ferreira
sem cor, sem tamanho
antanho... condor
Flor tristonha
nem sonha se expor
...dor...vergonha
Estranho ninho
sem linho, tacanho
apanho...dor
Flor carente
nem sente o ardor
de ser...risonha
Amélia de Morais & Lena Ferreira
sábado, 21 de agosto de 2010
DE VINHO, DE TRIGO E AMOR
.
Quero então sorrir pra vida
que insiste em ser palhaça
ver que a dor já foi vencida
se evaporou e virou fumaça
.
Quero estar de bem comigo
sem castigo e sem rancor
e também sorrir contigo
gargalhar por nosso amor
.
Quero ter doce guarida
repousando em sua graça
não sentirei-me deprotegida
que a paixão, sempre renasça
.
Quero, no ninho, o abrigo
sereno e pleno em ardor
como alimento, vinho e trigo
para nutrir, intenso, o amor.
.
Marçal Filho/Lena Ferreira
Minas/Rio 21/08/2010.
Quero então sorrir pra vida
que insiste em ser palhaça
ver que a dor já foi vencida
se evaporou e virou fumaça
.
Quero estar de bem comigo
sem castigo e sem rancor
e também sorrir contigo
gargalhar por nosso amor
.
Quero ter doce guarida
repousando em sua graça
não sentirei-me deprotegida
que a paixão, sempre renasça
.
Quero, no ninho, o abrigo
sereno e pleno em ardor
como alimento, vinho e trigo
para nutrir, intenso, o amor.
.
Marçal Filho/Lena Ferreira
Minas/Rio 21/08/2010.
MENINA DE TRANÇA
MENINA DE TRANÇA
Aquela doce menina de trança
Que corria livre brincando ao léu
Que brincava feliz, pura esperança
Sorria como os anjos lá do céu
Olhava além, onde o sol alcança
Andava ao vento, sabor de mel
Rodava, esperta e como criança
Não precisava cobrir-se; um véu
Era eu, de uma fada semelhança,
Era eu, na infância, meu troféu
Tempo feliz que trago na lembrança.
Era eu e na pele à longa distância
Via-se as marcas do tempo; fora cruel
Da doce imagem não há semelhança
Jane Moreira & Lena Ferreira
Aquela doce menina de trança
Que corria livre brincando ao léu
Que brincava feliz, pura esperança
Sorria como os anjos lá do céu
Olhava além, onde o sol alcança
Andava ao vento, sabor de mel
Rodava, esperta e como criança
Não precisava cobrir-se; um véu
Era eu, de uma fada semelhança,
Era eu, na infância, meu troféu
Tempo feliz que trago na lembrança.
Era eu e na pele à longa distância
Via-se as marcas do tempo; fora cruel
Da doce imagem não há semelhança
Jane Moreira & Lena Ferreira
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
ARPEJOS
A pleno voo, como doce gaivota,
recebo-a. Plena, em sua grandeza,
de súbito, a bela poesia já brota,
em homenagem à tanta beleza...
Em versos de suavíssimas notas
que dançando pelo ar em leveza
em impulsos que jamais se esgotam
reafirmam essa mais pura certeza..
Nas palavras, que o coração dita,
todos os sonhos, todos os desejos,
como homenagem à mulher bonita...
Meu peito pulsa em infinitos arpejos
Serena, com ar de quem não acredita
Só convenço-me provando seu beijo
Osvaldo Genofre & Lena Ferreira
recebo-a. Plena, em sua grandeza,
de súbito, a bela poesia já brota,
em homenagem à tanta beleza...
Em versos de suavíssimas notas
que dançando pelo ar em leveza
em impulsos que jamais se esgotam
reafirmam essa mais pura certeza..
Nas palavras, que o coração dita,
todos os sonhos, todos os desejos,
como homenagem à mulher bonita...
Meu peito pulsa em infinitos arpejos
Serena, com ar de quem não acredita
Só convenço-me provando seu beijo
Osvaldo Genofre & Lena Ferreira
ANJO POETA
Das ralas e calejadas mãos
brotam pétalas de perfume amorável
que o corpo arquejado em humildade
oferece como prova de gratidão
Graças te dou pela graça da flor
colhida nos jardins da ternura,
essa graça que desfaz minha dor,
e torna minha alma mais pura.
Das ralas e calejadas mãos
gotejam suores da decente labuta
respingo orvalhado do seu coração:
anjo que se oculta na aparência bruta
E que no limiar da primavera
vem a mim e se revela,
Amor de anjo, coração de poeta,
o teu olhar me completa.
Lena Ferreira & Carmen R. Dias
brotam pétalas de perfume amorável
que o corpo arquejado em humildade
oferece como prova de gratidão
Graças te dou pela graça da flor
colhida nos jardins da ternura,
essa graça que desfaz minha dor,
e torna minha alma mais pura.
Das ralas e calejadas mãos
gotejam suores da decente labuta
respingo orvalhado do seu coração:
anjo que se oculta na aparência bruta
E que no limiar da primavera
vem a mim e se revela,
Amor de anjo, coração de poeta,
o teu olhar me completa.
Lena Ferreira & Carmen R. Dias
SEDE-TEMPO
.
Meu tempo é curto
Mas curto o tempo.
Sem contratempo
Sem tempo contra
Sem ter afronta
Que igual o vento
Quando se encontra
Em movimento
Agita o mar
Que era lento
Cria altas ondas
Nas quais acento
Meu verso tolo
Meu pensamento
Meu tempo, penso
-Um pouco tenso-
Que corre; vento
Em tempestade
Fazendo alarde
Levanta folhas
Impondo escolhas
Se precipita
Num raso lago
Se bruxo ou mago
Não sei ao certo
Quem vê de perto
Me diz: pudera
Lançou a rede
Em calmaria
De tempo - sede -
De poesia
(Jenário de Fátima & Lena Ferreira)
Meu tempo é curto
Mas curto o tempo.
Sem contratempo
Sem tempo contra
Sem ter afronta
Que igual o vento
Quando se encontra
Em movimento
Agita o mar
Que era lento
Cria altas ondas
Nas quais acento
Meu verso tolo
Meu pensamento
Meu tempo, penso
-Um pouco tenso-
Que corre; vento
Em tempestade
Fazendo alarde
Levanta folhas
Impondo escolhas
Se precipita
Num raso lago
Se bruxo ou mago
Não sei ao certo
Quem vê de perto
Me diz: pudera
Lançou a rede
Em calmaria
De tempo - sede -
De poesia
(Jenário de Fátima & Lena Ferreira)
SABORES
Ébria do olor de amorar-te,
deixei-me estar assim
-sorriso sereno e manso-
pronta a sorver da tua boca
os cítricos sabores tantos
Sabores que até diria
(como dizem sempre os loucos)
Teriam gosto de fruta
Da que se tira do pé
E perpetua a raça humana
Entre um Homem e uma mulher
(Lena Ferreira & Jenario de Fátima)
deixei-me estar assim
-sorriso sereno e manso-
pronta a sorver da tua boca
os cítricos sabores tantos
Sabores que até diria
(como dizem sempre os loucos)
Teriam gosto de fruta
Da que se tira do pé
E perpetua a raça humana
Entre um Homem e uma mulher
(Lena Ferreira & Jenario de Fátima)
ACONTECE
Às vezes, acontece
do sol encontrar a lua
na esquina da madrugada
os dois com a alma nua...
Às vezes, é quando
o amor acontece...
num leito de estrelas
enquanto não amanhece...
Às vezes, acontece
de o vento soprar
as nuvens escurecidas
dos pensamentos de saudade
Já outras vezes,
apenas uma brisa prevalece...
e o céu desperta nas perdidas
nuances da breve felicidade!
Lena Ferreira & Telma Moreira
do sol encontrar a lua
na esquina da madrugada
os dois com a alma nua...
Às vezes, é quando
o amor acontece...
num leito de estrelas
enquanto não amanhece...
Às vezes, acontece
de o vento soprar
as nuvens escurecidas
dos pensamentos de saudade
Já outras vezes,
apenas uma brisa prevalece...
e o céu desperta nas perdidas
nuances da breve felicidade!
Lena Ferreira & Telma Moreira
OUVIR ESTRELAS, NÃO MAIS!
Desfila a noite com seu negro manto
Purpurinado com gotículas de prata.
E essa visão de puríssimo encanto
É embalada por delicada serenata.
De longe ouve-se o suave marulhar
Que em ondas traz-me a lembrança,
De um encontro numa noite de luar,
Onde a felicidade era só uma criança.
E a cada onda quebrantando na praia:
-Um véu de espumas beijando a areia-
No peito, uma grande saudade ensaia,
Do nosso amor em noite de lua cheia.
Ouvir estrelas, deitados lado a lado,
Um sonho que faz parte do passado.
Lena Ferreira & Verluci Almeida
15/07/2010
*Essa parceria nos rendeu o 3º lugar no concurso de parcerias 2010 na comunidade NAVEGANTES DAS ESTRELAS
Purpurinado com gotículas de prata.
E essa visão de puríssimo encanto
É embalada por delicada serenata.
De longe ouve-se o suave marulhar
Que em ondas traz-me a lembrança,
De um encontro numa noite de luar,
Onde a felicidade era só uma criança.
E a cada onda quebrantando na praia:
-Um véu de espumas beijando a areia-
No peito, uma grande saudade ensaia,
Do nosso amor em noite de lua cheia.
Ouvir estrelas, deitados lado a lado,
Um sonho que faz parte do passado.
Lena Ferreira & Verluci Almeida
15/07/2010
*Essa parceria nos rendeu o 3º lugar no concurso de parcerias 2010 na comunidade NAVEGANTES DAS ESTRELAS
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
CHEIRO DE INFÂNCIA
Sinto cheiro de terra molhada;
Morro de saudades da infância,
Onde contava, das estrelas, pegadas ,
Viajava nas asas do vento em ânsia,
Sinto cheiro de café coado na hora
Ouço o canto dos sabiás
Relembro os pingos de orvalho na aurora
e do vento em assovios cantar
Sinto meus pés pisando no rio
doce água me acaricia
Devaneio em poesia
A realidade está por um fio...
Mas sinto que mesmo em êxtase...
um suspiro escapa de minha alma
E escorrega pelas águas tão calmas
Jane Moreira, Mauro Mazza, André Anlub,
Carmen Dias, Mavie Louzada,
Marcelo Poeta & Kleber
Morro de saudades da infância,
Onde contava, das estrelas, pegadas ,
Viajava nas asas do vento em ânsia,
Sinto cheiro de café coado na hora
Ouço o canto dos sabiás
Relembro os pingos de orvalho na aurora
e do vento em assovios cantar
Sinto meus pés pisando no rio
doce água me acaricia
Devaneio em poesia
A realidade está por um fio...
Mas sinto que mesmo em êxtase...
um suspiro escapa de minha alma
E escorrega pelas águas tão calmas
Jane Moreira, Mauro Mazza, André Anlub,
Carmen Dias, Mavie Louzada,
Marcelo Poeta & Kleber
GLÓRIAS
Glórias!
\o/
Perfume que inebria o ambiente
contagiando toda a alma
capaz de absorver as benesses
enviadas pelo Criador
\o/
Graças!
Milhões de graças
cintilam em cada letrinha da gente.
Elevo a Deus uma prece
e ele des cria a dor
\o/
Glórias!
Infindas bençãos jorram
qual cascatas ambundantes
derramando em cada verso
a plenitude do Cria Amor
Lena Ferreira & Carmen R. Dias
\o/
Perfume que inebria o ambiente
contagiando toda a alma
capaz de absorver as benesses
enviadas pelo Criador
\o/
Graças!
Milhões de graças
cintilam em cada letrinha da gente.
Elevo a Deus uma prece
e ele des cria a dor
\o/
Glórias!
Infindas bençãos jorram
qual cascatas ambundantes
derramando em cada verso
a plenitude do Cria Amor
Lena Ferreira & Carmen R. Dias
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
QUE FAZER?
.
Que fazer se sou compulsivo?
Se a ordem é minha medida?
Mas meu verso é impreciso?
E a inspiração não é perdida
.
Que fazer se sou incisivo?
Se o poema me põe cativo?
Se levo a sério esta vida?
Se sou casca de ferida?
.
Que fazer se eu analiso
Penso infinitamente ou mais
Se palavras não ecomomizo?
.
Que fazer se em rimas tais
Os sentimentos nunca são iguais?
Me respondam:sou indeciso?
Mauro Mazza, Jane Moreira, Carmen Dias,
André Anlub, Gil Costa, Mavie Louzada & Lena Ferreira
Que fazer se sou compulsivo?
Se a ordem é minha medida?
Mas meu verso é impreciso?
E a inspiração não é perdida
.
Que fazer se sou incisivo?
Se o poema me põe cativo?
Se levo a sério esta vida?
Se sou casca de ferida?
.
Que fazer se eu analiso
Penso infinitamente ou mais
Se palavras não ecomomizo?
.
Que fazer se em rimas tais
Os sentimentos nunca são iguais?
Me respondam:sou indeciso?
Mauro Mazza, Jane Moreira, Carmen Dias,
André Anlub, Gil Costa, Mavie Louzada & Lena Ferreira
JORNADA INSANA
Com falsos beijos vendidos
Com a alma ensangüentada
Dormia com desconhecidos
E acordava desesperada
Com os cabelos encardidos
Pesadelos mesmo acordada
Esbravejava seus gemidos:
Pobre alma acorrentada
De dia, vagava embaçada
À noite, o "uniforme" usando,
Recomeçava a caçada.
Por dentro a alma gritando
E assim, seguia a jornada
Insana, pela vida vagando
Vivendo um tudo do nada
E os sonhos despedaçando
Jane Moreira e Lena Ferreira
Com a alma ensangüentada
Dormia com desconhecidos
E acordava desesperada
Com os cabelos encardidos
Pesadelos mesmo acordada
Esbravejava seus gemidos:
Pobre alma acorrentada
De dia, vagava embaçada
À noite, o "uniforme" usando,
Recomeçava a caçada.
Por dentro a alma gritando
E assim, seguia a jornada
Insana, pela vida vagando
Vivendo um tudo do nada
E os sonhos despedaçando
Jane Moreira e Lena Ferreira
TERAPOESIA
Quando o vazio grita, ecoa
no escuro que cega e segue
pegadas pesadas
cansadas
um verso salgado
me aborta e liberta
exponho em letras
distintas
todo oceano
que ousou
me engolir
aliviando a angústia
em galope
que assalta-me o peito
porque as águas em mim
são marinhas e frias
e a poesia me fere
de dentro para fora
deixando a porta aberta
por onde a alma
quer
passar
Malu Sant'anna & Lena Ferreira
no escuro que cega e segue
pegadas pesadas
cansadas
um verso salgado
me aborta e liberta
exponho em letras
distintas
todo oceano
que ousou
me engolir
aliviando a angústia
em galope
que assalta-me o peito
porque as águas em mim
são marinhas e frias
e a poesia me fere
de dentro para fora
deixando a porta aberta
por onde a alma
quer
passar
Malu Sant'anna & Lena Ferreira
terça-feira, 17 de agosto de 2010
TRANSMUTAÇÃO
.
A eternidade cessa a cada segundo
um sopro e tudo, rápido, se esvai
Como vãs esperanças que evaporam
Qual água engordando as nuvens
Que depois de fartas, não suportam...Choram
E descem, vigorosas, pela estrada
Lavando a terra...Alma, tão sofrida
Que, revigorada por esse banho fresco,
Transmuta alma... Eterniza a vida.
(Mavie Louzada & Lena Ferreira)
A eternidade cessa a cada segundo
um sopro e tudo, rápido, se esvai
Como vãs esperanças que evaporam
Qual água engordando as nuvens
Que depois de fartas, não suportam...Choram
E descem, vigorosas, pela estrada
Lavando a terra...Alma, tão sofrida
Que, revigorada por esse banho fresco,
Transmuta alma... Eterniza a vida.
(Mavie Louzada & Lena Ferreira)
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
AD VENTO
No coração da primavera,
que já vem vindo, está quase chegando,
pulsa um perfume amoroso que contagia o universo
em gotas ritmadas, desabrocham sentires tantos
envolvendo toda alma aberta ao bem e à luz
É o momento do ad vento,
O amor tem mil faces, flores de todas as cores,
Todas elas me chamando, me atraindo,
A primavera vem vindo,
em perfumes me conduz.
É o momento da derriça das sementes
que desmaiaram no solo fértil e gentil
e agora exibem seus e feitos reluzentes
em toques e sorrisos ternos e receptivos
É o amor chegando, sinto o aroma da estrela polar
nas flores do alecrim.
Estava escrito, haveria de ser assim,
o amor, dia e noite perfumando
o nosso secreto jardim.
Carmen R. Dias & Lena Ferreira
que já vem vindo, está quase chegando,
pulsa um perfume amoroso que contagia o universo
em gotas ritmadas, desabrocham sentires tantos
envolvendo toda alma aberta ao bem e à luz
É o momento do ad vento,
O amor tem mil faces, flores de todas as cores,
Todas elas me chamando, me atraindo,
A primavera vem vindo,
em perfumes me conduz.
É o momento da derriça das sementes
que desmaiaram no solo fértil e gentil
e agora exibem seus e feitos reluzentes
em toques e sorrisos ternos e receptivos
É o amor chegando, sinto o aroma da estrela polar
nas flores do alecrim.
Estava escrito, haveria de ser assim,
o amor, dia e noite perfumando
o nosso secreto jardim.
Carmen R. Dias & Lena Ferreira
domingo, 15 de agosto de 2010
MEU BEM QUERER
De você nunca me esqueço
deu sentido a minha vida
Sou feliz e agradeço
Amo e sou correspondida
Por você, eu tenho apreço
sei que sou muito querida
Louvo a Deus e enalteço
nossa história mais que linda
Márcia Brum e Lena Ferreira
deu sentido a minha vida
Sou feliz e agradeço
Amo e sou correspondida
Por você, eu tenho apreço
sei que sou muito querida
Louvo a Deus e enalteço
nossa história mais que linda
Márcia Brum e Lena Ferreira
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
MÁS
Muchos becitos, calientes,
chamuscando o peito do papel,
derretendo a tinta, a caneta,
o poema tornando-se em
cinzas finas sobre a mesa,
rolinhos de fumaça
subindo ao céu.
Más besitos!
Muchos becitos, calientes
aconchegando a face
da pena na pluma da inspiraçãp
e o verso voa além do infinito
exalando olores de verbena
pelo inteiro universo que se torna
muito mais bonito
Muchos, muchos besitos!
O poema, qual Fênix,
ressuscitando no papel
delicia-se, lânguido e febril,
com as e ternas caricias
que pelas pontas dos dedos
lhe chegam do céu.
Más besitos
Muchos, muchos becitos
comemorando a benção unificada
-verbena-nuvem-fumaça
tríade em perfeita harmonia
laços enfeitados de estrelas e cometas
exaltando o Amor Maior na poesia.
Carmen Regina & Lena Ferreira
chamuscando o peito do papel,
derretendo a tinta, a caneta,
o poema tornando-se em
cinzas finas sobre a mesa,
rolinhos de fumaça
subindo ao céu.
Más besitos!
Muchos becitos, calientes
aconchegando a face
da pena na pluma da inspiraçãp
e o verso voa além do infinito
exalando olores de verbena
pelo inteiro universo que se torna
muito mais bonito
Muchos, muchos besitos!
O poema, qual Fênix,
ressuscitando no papel
delicia-se, lânguido e febril,
com as e ternas caricias
que pelas pontas dos dedos
lhe chegam do céu.
Más besitos
Muchos, muchos becitos
comemorando a benção unificada
-verbena-nuvem-fumaça
tríade em perfeita harmonia
laços enfeitados de estrelas e cometas
exaltando o Amor Maior na poesia.
Carmen Regina & Lena Ferreira
" Exalando o amor em forma de poesia "
Vamos mergulhar neste vergel
Neste campo banhado de flores
Deixar o arco íris pintar o céu
Empapar o gris com todas as cores
Vamos colorir, em abundância,
A vida, em tantos matizes
Para que sejamos, em constância
Criaturas de Deus muito felizes!
Vamos fazer valer o sorriso verdadeiro
Cantarolar ao som da harmonia
Exalar amor ao mundo inteiro
Através dos nossos poemas, poesias
Vamos, enfim, viver em plenitude
Espalhando alegria pelo Universo
Retirando dos rostos a expressão rude
Com a leitura desses singelos versos
Sérgio Murilo & Lena Ferreira
.
Neste campo banhado de flores
Deixar o arco íris pintar o céu
Empapar o gris com todas as cores
Vamos colorir, em abundância,
A vida, em tantos matizes
Para que sejamos, em constância
Criaturas de Deus muito felizes!
Vamos fazer valer o sorriso verdadeiro
Cantarolar ao som da harmonia
Exalar amor ao mundo inteiro
Através dos nossos poemas, poesias
Vamos, enfim, viver em plenitude
Espalhando alegria pelo Universo
Retirando dos rostos a expressão rude
Com a leitura desses singelos versos
Sérgio Murilo & Lena Ferreira
.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
RENOVO
Sempre, em todo poema,
os versos são passarinhos
cantando em seus ninhos
- papel - leito de penas
Lena Ferreira & Janete do Carmo
os versos são passarinhos
cantando em seus ninhos
- papel - leito de penas
Lena Ferreira & Janete do Carmo
sábado, 31 de julho de 2010
LUZ MAIOR
.
Quando a lua no céu brilha, desponta
uma brisa serena, então desce
Minh'alma feliz, logo se apronta
Nessa hora, meu corpo se aquece
.
Cai a noite suave, docemente
vem trazendo consigo tanto sonho...
o repouso acalmando minha mente
em viagem ao espaço eu me ponho...
.
É nesse instante que meu pensamento
decolando num voo espacial,
vai buscar novas forças; o alimento...
.
Minha alma, flutuando, leve vai
Na certeza do encontro especial
Com a Luz Maior: Deus, o nosso Pai
Lena Ferreira & Cleusa Sotsab
Quando a lua no céu brilha, desponta
uma brisa serena, então desce
Minh'alma feliz, logo se apronta
Nessa hora, meu corpo se aquece
.
Cai a noite suave, docemente
vem trazendo consigo tanto sonho...
o repouso acalmando minha mente
em viagem ao espaço eu me ponho...
.
É nesse instante que meu pensamento
decolando num voo espacial,
vai buscar novas forças; o alimento...
.
Minha alma, flutuando, leve vai
Na certeza do encontro especial
Com a Luz Maior: Deus, o nosso Pai
Lena Ferreira & Cleusa Sotsab
terça-feira, 27 de julho de 2010
SIBILANTES
Correm, sibilantes, as águas
Deslizam lavando a alma
Das dores, mágoas e pó
Deslizam, silenciosas, as nuvens
Correm pelo céu em leveza
Ouvindo a direção do vento
Correm, silentes, as vozes
Deslizam despertando ouvidos
Para a anunciação eminente
Deslizam, sussurrantes, as fadas
Correm pelo ar em missão
Distribuindo a boa-nova urgente!
Lena Ferreira e Anorkinda
Deslizam lavando a alma
Das dores, mágoas e pó
Deslizam, silenciosas, as nuvens
Correm pelo céu em leveza
Ouvindo a direção do vento
Correm, silentes, as vozes
Deslizam despertando ouvidos
Para a anunciação eminente
Deslizam, sussurrantes, as fadas
Correm pelo ar em missão
Distribuindo a boa-nova urgente!
Lena Ferreira e Anorkinda
quinta-feira, 22 de julho de 2010
O MAL
O mal da tua ausência
Emagreceu minha vontade,
Adoeceu-me de saudade,
Doeu-me de negligência!
O mal da tua falta imensa
Engoliu meu pensamento
Aniquilou-me; no momento
Minha alma, inteira, tensa
O mal do teu descaso
Nesse silêncio, sufocado,
Fez o amor, abandonado
Perdendo-se no acaso!
O mal do teu desprezo
Fez-me ferida medonha
Deixou-me tão tristonha
Mas tu não sairás ileso!
Telma Moreira & Lena Ferreira
Emagreceu minha vontade,
Adoeceu-me de saudade,
Doeu-me de negligência!
O mal da tua falta imensa
Engoliu meu pensamento
Aniquilou-me; no momento
Minha alma, inteira, tensa
O mal do teu descaso
Nesse silêncio, sufocado,
Fez o amor, abandonado
Perdendo-se no acaso!
O mal do teu desprezo
Fez-me ferida medonha
Deixou-me tão tristonha
Mas tu não sairás ileso!
Telma Moreira & Lena Ferreira
sexta-feira, 16 de julho de 2010
TRAVO NA ALMA
Trago um pote de mágoas
No lado esquerdo do peito
Garganta clama por água
Sede de um amor desfeito
Trago a dor da saudade
Da vida que foi embora
O tempo fez a maldade
Deixando o riso de fora
Trago um travo na alma
Amargo e silente gemido
Agonia retirando a calma
Deixando o peito oprimido
Lena Ferreira, Telma Moreira & Eliane Thomas
16/07/2010
No lado esquerdo do peito
Garganta clama por água
Sede de um amor desfeito
Trago a dor da saudade
Da vida que foi embora
O tempo fez a maldade
Deixando o riso de fora
Trago um travo na alma
Amargo e silente gemido
Agonia retirando a calma
Deixando o peito oprimido
Lena Ferreira, Telma Moreira & Eliane Thomas
16/07/2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
NA FONTE
Dançando entre nuvens e brisa
estrelas cadentes, elfos e fadas
riscamos o vento com suavidade
tecendo versos com fios de prata
Celebrando as fases da lua
o nascer do sol, outro dia
soamos as rimas em quase fuga
do poeta em solidão arredia
Brindamos o sopro da vida
com a água colhida na fonte
num cálice alto e dourado
embriagamo-nos de poesia
Lena Ferreira & Eliane Thomas
1407/2010
estrelas cadentes, elfos e fadas
riscamos o vento com suavidade
tecendo versos com fios de prata
Celebrando as fases da lua
o nascer do sol, outro dia
soamos as rimas em quase fuga
do poeta em solidão arredia
Brindamos o sopro da vida
com a água colhida na fonte
num cálice alto e dourado
embriagamo-nos de poesia
Lena Ferreira & Eliane Thomas
1407/2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
IMPACIENTEMENTE SEM RAZÃO
.
Acenam-me as horas, calmamente
Como a debochar da minha impaciência
Logo eu, que tenho tanta urgência
Pela resposta prometida pelo tempo...
.
Os ponteiros do relógio se arrastam
E, sorrindo, observam minha aflição
Tento ocupar a minha mente; é inútil
O tic-tac tão moroso me enlouquece...
.
E assim tomado de urgente desafio
Por um fio abstenho-me de gritar
É que o tempo, por certo, indiferente
Escorrerá tranqüilo ignorando o desespero...
.
Debalde meus apelos absurdos
Cada minuto é o encaixe do destino
E na verdade, não há porquê tanta fissura
Se a ternura definiu também, nosso caminho!
.
Lena Ferreira/Marçal Filho
Rio/Minas. 22/06/2010
Acenam-me as horas, calmamente
Como a debochar da minha impaciência
Logo eu, que tenho tanta urgência
Pela resposta prometida pelo tempo...
.
Os ponteiros do relógio se arrastam
E, sorrindo, observam minha aflição
Tento ocupar a minha mente; é inútil
O tic-tac tão moroso me enlouquece...
.
E assim tomado de urgente desafio
Por um fio abstenho-me de gritar
É que o tempo, por certo, indiferente
Escorrerá tranqüilo ignorando o desespero...
.
Debalde meus apelos absurdos
Cada minuto é o encaixe do destino
E na verdade, não há porquê tanta fissura
Se a ternura definiu também, nosso caminho!
.
Lena Ferreira/Marçal Filho
Rio/Minas. 22/06/2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
CHUVA DE VERSOS
Corisco riscando o asfalto,
o céu, de nuvens, deserto
atiçando o destino in[certo]
de asas que ousam o alto.
Trovões que estremecem o aço
e abrem frestas no paço.
Reis e rainhas sem laços
nas asas do pássaro dourado.
-Desgarrados, destemidos, predestinados...
Tempestade que abala estruturas
sacudindo, da mente, as pilastras,
fogo em palha que se alastra
voo in[certo] atingindo as alturas.
-Dos homens, das fases, das luas...
E o verso homérico desnudo
qual chuva de palavras latentes,
aguarda a estrela cadente
derramar o sentimento escuso.
-Dos vos enigmáticos in[seguros]
(Lena Ferreira & Aglaure Corrêa Martins)
- 09-06-2010 -
o céu, de nuvens, deserto
atiçando o destino in[certo]
de asas que ousam o alto.
Trovões que estremecem o aço
e abrem frestas no paço.
Reis e rainhas sem laços
nas asas do pássaro dourado.
-Desgarrados, destemidos, predestinados...
Tempestade que abala estruturas
sacudindo, da mente, as pilastras,
fogo em palha que se alastra
voo in[certo] atingindo as alturas.
-Dos homens, das fases, das luas...
E o verso homérico desnudo
qual chuva de palavras latentes,
aguarda a estrela cadente
derramar o sentimento escuso.
-Dos vos enigmáticos in[seguros]
(Lena Ferreira & Aglaure Corrêa Martins)
- 09-06-2010 -
terça-feira, 1 de junho de 2010
DANÇANDO AO LUAR
Estrelas como pétalas de rosa
Despencam do céu em mimos derramados
Neste cenário onde a Lua esplendorosa
Cobre de luar casais de namorados.
Tão apaixonados, esquecem as horas
Entre carinhos tantos, quentes beijos
Rendendo-se ao amor já sem demora
Declaram ao luar os seus desejos.
Entre eles estamos e nosso amor
Resplandece neste jardim em flor
Neste valsar de mágico momento.
Intercalamos nossos passos leves
Com beijos ardentes e nada breves
Causando à lua constrangimento.
Lena Ferreira & Rui E L Tavares
01/06/2010
Despencam do céu em mimos derramados
Neste cenário onde a Lua esplendorosa
Cobre de luar casais de namorados.
Tão apaixonados, esquecem as horas
Entre carinhos tantos, quentes beijos
Rendendo-se ao amor já sem demora
Declaram ao luar os seus desejos.
Entre eles estamos e nosso amor
Resplandece neste jardim em flor
Neste valsar de mágico momento.
Intercalamos nossos passos leves
Com beijos ardentes e nada breves
Causando à lua constrangimento.
Lena Ferreira & Rui E L Tavares
01/06/2010
segunda-feira, 31 de maio de 2010
VAGARES
Andei por tantos lugares
e caminhos diferentes
Só cansei, mudei de ares
encontrei teu riso quente
Desfilando pelos bares
com teu ar de inocente
mas teus olhos vulgares
já não são convincentes
Acabei navegando mares
de ilusões carentes
Só amei os encantares
dos versos ebulientes
Afoguei os meus amares
-tuas seduções frementes-
peço para não julgares
meus atos inconsequentes
Anorkinda e Lena Ferreira
e caminhos diferentes
Só cansei, mudei de ares
encontrei teu riso quente
Desfilando pelos bares
com teu ar de inocente
mas teus olhos vulgares
já não são convincentes
Acabei navegando mares
de ilusões carentes
Só amei os encantares
dos versos ebulientes
Afoguei os meus amares
-tuas seduções frementes-
peço para não julgares
meus atos inconsequentes
Anorkinda e Lena Ferreira
quarta-feira, 14 de abril de 2010
COMUNHÃO
O perfume dos seus versos
Acorda sentimentos dormentes
Penetra na pele da alma
Desperta sonhos, assanha asas
Faz-nos voar pra bem longe
Mesmo estando de pés no chão
Sentindo gosto, cheiro, toque
Um banquete de sensações
A beleza dos versos seus
Tem um quê de descompasso
Atravessa os devaneios
Amplia o pulsar do belo
Traz na chama dos anseios
A visão mais pueril
E navega os interiores
Em cada célula faz morada
A comunhão dos seus versos
Acalma a parte alada
Para explodir em outra parte
E eclodir na arte amada.
Lena Ferreira & Marçal Filho
14/04/2010 - Rio/Minas
Acorda sentimentos dormentes
Penetra na pele da alma
Desperta sonhos, assanha asas
Faz-nos voar pra bem longe
Mesmo estando de pés no chão
Sentindo gosto, cheiro, toque
Um banquete de sensações
A beleza dos versos seus
Tem um quê de descompasso
Atravessa os devaneios
Amplia o pulsar do belo
Traz na chama dos anseios
A visão mais pueril
E navega os interiores
Em cada célula faz morada
A comunhão dos seus versos
Acalma a parte alada
Para explodir em outra parte
E eclodir na arte amada.
Lena Ferreira & Marçal Filho
14/04/2010 - Rio/Minas
terça-feira, 30 de março de 2010
DA FUSÃO DAS ESSÊNCIAS
Nada mais sagrado que sua miragem
tônica do bem, luz do bem querer
pois preciso mesmo estar com você
Nada mais tristonho que sua ausência
marca da tristeza, qual desilusão
dessas que dá nó e marca o coração
Nada mais preciso que o seu sorriso
razão da minha existência serena
e do amor, a satisfação mais plena
Nada mais completo que o seu amor
essência perfumada de alecrim e mel
que faz o meu ser sentir-se no céu
Por isso, não se ausente novamente
Sem você, não há vida na vida minha
Serei apenas alma vaga que caminha...
Marçal Filho/Lena Ferreira
Minas/Rio 30/03/2010
tônica do bem, luz do bem querer
pois preciso mesmo estar com você
Nada mais tristonho que sua ausência
marca da tristeza, qual desilusão
dessas que dá nó e marca o coração
Nada mais preciso que o seu sorriso
razão da minha existência serena
e do amor, a satisfação mais plena
Nada mais completo que o seu amor
essência perfumada de alecrim e mel
que faz o meu ser sentir-se no céu
Por isso, não se ausente novamente
Sem você, não há vida na vida minha
Serei apenas alma vaga que caminha...
Marçal Filho/Lena Ferreira
Minas/Rio 30/03/2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
A VIDA É LEVE
Engoli o pensamento
sem ao menos ponderar
o tempo da digestão
Nauseado, vomitei palavras
ácidas, destemperadas
beirando a combustão
Tem vezes que ruminar
deveria ser inevitável
no entanto, a pressa contradiz
E o que poderia ser repensado
sem pensar deixamos de lado
pra dizer o que não se quis
A vida tem mistérios
que não podemos desvendar
então vamos acumulando tudo
para depois tentar reciclar
Mas na briga contra o tempo
somos o lado leve da balança
se não tomarmos cuidado
a vida leve voa; ou dança!
Lena Ferreira/Marçal Filho
Rio/Minas 29/03/2010
sem ao menos ponderar
o tempo da digestão
Nauseado, vomitei palavras
ácidas, destemperadas
beirando a combustão
Tem vezes que ruminar
deveria ser inevitável
no entanto, a pressa contradiz
E o que poderia ser repensado
sem pensar deixamos de lado
pra dizer o que não se quis
A vida tem mistérios
que não podemos desvendar
então vamos acumulando tudo
para depois tentar reciclar
Mas na briga contra o tempo
somos o lado leve da balança
se não tomarmos cuidado
a vida leve voa; ou dança!
Lena Ferreira/Marçal Filho
Rio/Minas 29/03/2010
domingo, 28 de março de 2010
OLHOS D'ÁGUA
Na linha do horizonte
está seu olhar a provocar
todos os meus sentidos
É para lá que navega meu barco
depois de perder o juízo
ao procurar outro destino
E na busca do seu porto
ouço o sussurro das águas
a conspirar com o vento
Fecho os olhos e num instante
sinto a brisa roçar no meu rosto
como se fosse o seu beijo...
(Janete do Carmo & Lena Ferreira)
está seu olhar a provocar
todos os meus sentidos
É para lá que navega meu barco
depois de perder o juízo
ao procurar outro destino
E na busca do seu porto
ouço o sussurro das águas
a conspirar com o vento
Fecho os olhos e num instante
sinto a brisa roçar no meu rosto
como se fosse o seu beijo...
(Janete do Carmo & Lena Ferreira)
quinta-feira, 25 de março de 2010
PACTO
Juntamos nossos papiros tantos
Coagulamos os desejos, cantos...
Tiramos o sal da verve...
Reposicionamos os pontos...
Traçamos a metas; espanto!
Pousamos a pena, na reta...
Pincelamos a primeira tela
Derramamos a tinta, obsoleta
Espalhamos as letras; soltas
Aguamos todos os sentidos
Aglutinamos as folhas, envoltas
Outonamos os verões vividos
Riscamos os rascunhos mortos
Retiramos as mórbidas teias
Retorcemos os verbos tortos
Reavivando as nossas veias...
Assinamos documentos
Cujos autores, somos nós mesmos
Desfizemos nós de medos
Refizemos nossos anseios
Estabelecemos novas metas
Com pingos de tinta vermelha
Seguidoras dessas setas:
Versos para amar como centelha!
(Márcia Poesia de Sá & Lena Ferreira)
Coagulamos os desejos, cantos...
Tiramos o sal da verve...
Reposicionamos os pontos...
Traçamos a metas; espanto!
Pousamos a pena, na reta...
Pincelamos a primeira tela
Derramamos a tinta, obsoleta
Espalhamos as letras; soltas
Aguamos todos os sentidos
Aglutinamos as folhas, envoltas
Outonamos os verões vividos
Riscamos os rascunhos mortos
Retiramos as mórbidas teias
Retorcemos os verbos tortos
Reavivando as nossas veias...
Assinamos documentos
Cujos autores, somos nós mesmos
Desfizemos nós de medos
Refizemos nossos anseios
Estabelecemos novas metas
Com pingos de tinta vermelha
Seguidoras dessas setas:
Versos para amar como centelha!
(Márcia Poesia de Sá & Lena Ferreira)
quinta-feira, 4 de março de 2010
AO SOM DE VIVALDI
Vejo luzes refletindo nos cristais
Com a magia dum salão pra se dançar
E o namoro majestoso dos casais
Só uma dama tão quieta sem seu par
E ao som dum violino ouço Vivaldi
Tomo coragem para me aproximar
O olhar da dama triste me invade
E deixo a alma conduzir o meu falar...
Ouvindo o que me diz, timidamente
Estendo a mão, enviando um sorriso
E entrego-me ao valsar, serenamente
Seus passos são mais do que precisos
E envolvem minha alma, mansamente
Levando-me, facilmente, ao paraíso.
Marçal Filho/Lena Ferreira
Minas/Rio 02/03/2010
Com a magia dum salão pra se dançar
E o namoro majestoso dos casais
Só uma dama tão quieta sem seu par
E ao som dum violino ouço Vivaldi
Tomo coragem para me aproximar
O olhar da dama triste me invade
E deixo a alma conduzir o meu falar...
Ouvindo o que me diz, timidamente
Estendo a mão, enviando um sorriso
E entrego-me ao valsar, serenamente
Seus passos são mais do que precisos
E envolvem minha alma, mansamente
Levando-me, facilmente, ao paraíso.
Marçal Filho/Lena Ferreira
Minas/Rio 02/03/2010
COMPORTAS DA ALMA
Perdida em preamar
De desilusão
Abriu comportas da alma
Deixando sentimentos
Profundos
Submersos na memória
Sem vias de perdão
Sair do limbo ...
Extravazou sentires
Amanhecidos
Nos porões do pensamento
Deixando-os escorrer
Pelas fendas tênues
Da língua
Em verbos brutos
Sem reflexão ...
(Mazéh Lage & Lena Ferreira)
Varginha/MG / Rio/RJ
- Março/2010
De desilusão
Abriu comportas da alma
Deixando sentimentos
Profundos
Submersos na memória
Sem vias de perdão
Sair do limbo ...
Extravazou sentires
Amanhecidos
Nos porões do pensamento
Deixando-os escorrer
Pelas fendas tênues
Da língua
Em verbos brutos
Sem reflexão ...
(Mazéh Lage & Lena Ferreira)
Varginha/MG / Rio/RJ
- Março/2010
terça-feira, 2 de março de 2010
EQUÍVOCA ONDA
Convido-te a voltar ao meu mar
Veja como ele está turbulento...
Efeito dos tantos lamentos vãos
Defeito de um peito tão passional
Irracional sentir sem base
Sensoriais amores que eclodem
Direcionando aguas salgadas
Nas nossas ondas que sempre explodem
Maremotos de sentires tantos
Dão vazão a conflitos passageiros
Nossas metades num quase inteiro
Rendem-se ao bater nas pedras
E em tantos tons nos desfazem
Refazendo as cores das paisagens
Um mar revolto, hoje calmaria
Um belo bailar da amizade em alegria
(Lena Ferreira & Márcia Poesia de Sá)
Veja como ele está turbulento...
Efeito dos tantos lamentos vãos
Defeito de um peito tão passional
Irracional sentir sem base
Sensoriais amores que eclodem
Direcionando aguas salgadas
Nas nossas ondas que sempre explodem
Maremotos de sentires tantos
Dão vazão a conflitos passageiros
Nossas metades num quase inteiro
Rendem-se ao bater nas pedras
E em tantos tons nos desfazem
Refazendo as cores das paisagens
Um mar revolto, hoje calmaria
Um belo bailar da amizade em alegria
(Lena Ferreira & Márcia Poesia de Sá)
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
AMANHECER
á de manhã o sol entra em meu quarto
E, sem convite, espalha-se em meu leito
Levanto-me da cama e para o dia parto
Com uma imensa alegria em meu peito
Apolo abençoara o meu dia
Aquecera-me e me trouxe esperança
Alimentara a minha fantasia
Meu astro-rei do tempo de criança
Correndo ao sabor do fresco vento
Recebo de suas mãos as novidades
E exulto de tanto contentamento
Amanhecer: Início de nova vida
Meu corpo inteiro convida
Eternizar este momento.
(Venus Barreto & Lena Ferreira)
E, sem convite, espalha-se em meu leito
Levanto-me da cama e para o dia parto
Com uma imensa alegria em meu peito
Apolo abençoara o meu dia
Aquecera-me e me trouxe esperança
Alimentara a minha fantasia
Meu astro-rei do tempo de criança
Correndo ao sabor do fresco vento
Recebo de suas mãos as novidades
E exulto de tanto contentamento
Amanhecer: Início de nova vida
Meu corpo inteiro convida
Eternizar este momento.
(Venus Barreto & Lena Ferreira)
ETERNOS
Dorme a lua, vem manso o sol
Abro os braços para o novo dia
A visão desse lindíssimo arrebol
Inspira-me a compor uma poesia
Aqui, na praia, vendo o nascente
Sinto o frescor de bela madrugada
O cheiro da maresia, o mar gemente
Diante de tal cenário admirada.
Vendo as ondas beijarem a areia
Sentindo o toque da suava brisa
Percebo como a natureza é linda
E a certeza de que somos eternos
Porque assim como nascente e poente
A vida recomeça constantemente
(Lena Ferreira & Venus Barreto)
Abro os braços para o novo dia
A visão desse lindíssimo arrebol
Inspira-me a compor uma poesia
Aqui, na praia, vendo o nascente
Sinto o frescor de bela madrugada
O cheiro da maresia, o mar gemente
Diante de tal cenário admirada.
Vendo as ondas beijarem a areia
Sentindo o toque da suava brisa
Percebo como a natureza é linda
E a certeza de que somos eternos
Porque assim como nascente e poente
A vida recomeça constantemente
(Lena Ferreira & Venus Barreto)
QUÍMICA DO AMOR
Um toque sutil na pele
Um roçar de leve na boca
Sussurro que nos impele
A ânsia já não é pouca
Lábios úmidos se abraçam
Carícias em palavras doces
Nossos corpos se enlaçam
Como somente um fossem
E então num frenesi
Entre o côncavo e o convexo
Do frisson em cor carmim
Desde o início até o desfecho
Quem do amor se faz escravo
Não quer carta de alforria
Mas fará sempre um conchavo
Pra se amar no outro dia...
Somos assim e assim seremos
Que o amor encontre a voz
Da tal química dos desejos
Dos sussurros entre nós...
Lena Ferreira/Marçal Filho
Rio/Minas 25/02/10
Um roçar de leve na boca
Sussurro que nos impele
A ânsia já não é pouca
Lábios úmidos se abraçam
Carícias em palavras doces
Nossos corpos se enlaçam
Como somente um fossem
E então num frenesi
Entre o côncavo e o convexo
Do frisson em cor carmim
Desde o início até o desfecho
Quem do amor se faz escravo
Não quer carta de alforria
Mas fará sempre um conchavo
Pra se amar no outro dia...
Somos assim e assim seremos
Que o amor encontre a voz
Da tal química dos desejos
Dos sussurros entre nós...
Lena Ferreira/Marçal Filho
Rio/Minas 25/02/10
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
FLU(INDO)
Desce um verso feito cascata
Toca na alma tão mansamente
Ao som de uma linda serenata
Embala as letras placidamente
.
O poema e a rima dançam na pista
Com passos ensaiados pela poesia
Graça e leveza bailando à vista
De todos aqueles que sentem a melodia
.
A linha do circuito... tão famosa
Do sábio pensamento não se priva
Sai a composição mágica e primorosa
.
A rima, no compasso, engrandece
O poema, todo prosa... roda viva!
A platéia, só aplausos; ego cresce...
(Lena Ferreira & Janete do Carmo)
Rio/Palestina-07-02-2010
Toca na alma tão mansamente
Ao som de uma linda serenata
Embala as letras placidamente
.
O poema e a rima dançam na pista
Com passos ensaiados pela poesia
Graça e leveza bailando à vista
De todos aqueles que sentem a melodia
.
A linha do circuito... tão famosa
Do sábio pensamento não se priva
Sai a composição mágica e primorosa
.
A rima, no compasso, engrandece
O poema, todo prosa... roda viva!
A platéia, só aplausos; ego cresce...
(Lena Ferreira & Janete do Carmo)
Rio/Palestina-07-02-2010
SERENATA DE AMOR
Veja a lua cor de prata
Nessa noite de puro esplendor
Vou fazer uma serenata
E cantar flores ao meu amor
E encantar com meu canto
O seu peito agora florido
Demonstrando todo encanto
Do amor que será vivido
Repleno de luz e magia
Venerando a madrugada
Ao som de uma bela melodia
Dois amores e uma alvorada
Rebrilho nas nuvens do céu
Dois corpos em cumplicidade
Adoçam seus lábios com mel
Ao dizerem: te amo de verdade!
Sérgio Murilo & Lena Ferreira
.
Nessa noite de puro esplendor
Vou fazer uma serenata
E cantar flores ao meu amor
E encantar com meu canto
O seu peito agora florido
Demonstrando todo encanto
Do amor que será vivido
Repleno de luz e magia
Venerando a madrugada
Ao som de uma bela melodia
Dois amores e uma alvorada
Rebrilho nas nuvens do céu
Dois corpos em cumplicidade
Adoçam seus lábios com mel
Ao dizerem: te amo de verdade!
Sérgio Murilo & Lena Ferreira
.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
VERSOS PERENES
Sobre as nuvens o sol brilha
Mesmo que abaixo chova
O céu azul é uma trilha
Parece macia alcova
Gotas tão resplandescentes
Pelas nuvens vão vazando
São as lágrimas pendentes
De olhos que estão chorando
Cai a chuva; torrente de paixão
Banhando-nos de pura emoção
Refaz o nosso amor serenamente
É bom chorar, sentir que a dor transborda
Porque na vida a gente sempre acorda:
Existe um céu azul perenemente.
(Lena Ferreira & Venus Barreto)
Mesmo que abaixo chova
O céu azul é uma trilha
Parece macia alcova
Gotas tão resplandescentes
Pelas nuvens vão vazando
São as lágrimas pendentes
De olhos que estão chorando
Cai a chuva; torrente de paixão
Banhando-nos de pura emoção
Refaz o nosso amor serenamente
É bom chorar, sentir que a dor transborda
Porque na vida a gente sempre acorda:
Existe um céu azul perenemente.
(Lena Ferreira & Venus Barreto)
DANÇA VERSADA
Num momento leve, conduz
Um poeta a uma poetisa
Valsando em versos de luz
Inspirados pela doce brisa
Em momento de rara beleza
Uma poetisa, um nobre poeta
Dançando suave com leveza
Movidos pela paixão direta
Seus pés pela areia deslizam
Deixando a platéia extasiada
Em passos que se eternizam
No céu virou estrela versada
A dança, o verso que brilham
Solenemente nos faz cantada
Lena Ferreira & André Fernandes
Um poeta a uma poetisa
Valsando em versos de luz
Inspirados pela doce brisa
Em momento de rara beleza
Uma poetisa, um nobre poeta
Dançando suave com leveza
Movidos pela paixão direta
Seus pés pela areia deslizam
Deixando a platéia extasiada
Em passos que se eternizam
No céu virou estrela versada
A dança, o verso que brilham
Solenemente nos faz cantada
Lena Ferreira & André Fernandes
domingo, 24 de janeiro de 2010
POR TRÁS DO ESCRIBA
Vejo além, muito além do rumor da leitura
Uma inquietude larga que o verso propaga
É a alma do escriba que escreve na lonjura
Que o DNA não apaga, incutido na rima amarga
.
Algo de estranho corre por trás daquela escrita
Ora ele ilumina os vales, as estradas e as casas
Ora ele fulmina com chalés, paisagens e lindas matas
Incendiando a alma do leitor, culmina em brasas
.
Mas pensando bem não é nada muito estranho
Somos poetas e quantas almas nós temos
Deixá-las falar em profusão é o que devemos
.
Não nos prendamos em conceitos tacanhos
Soltemos a língua das tantas letras que gritam
Aliviemos em versos a exaustão da alma aflita
.
Decimar Biagini e Lena Ferreira
2401/2010
Uma inquietude larga que o verso propaga
É a alma do escriba que escreve na lonjura
Que o DNA não apaga, incutido na rima amarga
.
Algo de estranho corre por trás daquela escrita
Ora ele ilumina os vales, as estradas e as casas
Ora ele fulmina com chalés, paisagens e lindas matas
Incendiando a alma do leitor, culmina em brasas
.
Mas pensando bem não é nada muito estranho
Somos poetas e quantas almas nós temos
Deixá-las falar em profusão é o que devemos
.
Não nos prendamos em conceitos tacanhos
Soltemos a língua das tantas letras que gritam
Aliviemos em versos a exaustão da alma aflita
.
Decimar Biagini e Lena Ferreira
2401/2010
COISAS DA NATUREZA
Um cacto com a sua aspereza
tem este jeito rústico de ser,
tosco e inculto, pode parecer
mas isto é próprio de sua natureza.
Um homem com a sua rudeza
afasta as pessoas ao seu redor
mas se agisse com delicadeza
a sua vida seria bem melhor
O ser humano pode melhorar
o seu jeito de ser e de tratar
o mundo que o cerca e o escolhe.
Já que tudo o que faz, tem o retorno
Não praticando o mal, não há transtorno,
cada um tem a vida que escolhe.
(Camélia La Blanca & Lena Ferreira)
tem este jeito rústico de ser,
tosco e inculto, pode parecer
mas isto é próprio de sua natureza.
Um homem com a sua rudeza
afasta as pessoas ao seu redor
mas se agisse com delicadeza
a sua vida seria bem melhor
O ser humano pode melhorar
o seu jeito de ser e de tratar
o mundo que o cerca e o escolhe.
Já que tudo o que faz, tem o retorno
Não praticando o mal, não há transtorno,
cada um tem a vida que escolhe.
(Camélia La Blanca & Lena Ferreira)
sábado, 23 de janeiro de 2010
SUSTO
Minha pele arrepiou-se toda
Quando a palavra saiu de trás da porta
Desenfreada, livre e solta
Mostrando a sua cara tosca e torta
.
Meus olhos arregalaram-se um pouco
Quando avistaram seu insensível rosto
Desgrenhado, perdido e louco
Na boca, língua oprimida por desgosto
.
O coração palpitou sobressaltado
Nas ondas das lágrimas que escorria
Pois não esperava um dizer armado
Com indiferença, julgamento e ventania...
.
Minha alma compreendeu, com custo,
Que toda aquela desesperada situação
Não foi nada mais que um grande susto
Fruto da minha tão fértil imaginação
Depois do susto, com carinho e mil dedos
Dizia-me segurando um lindo buquê na mão
Que o mistério do medo tem seus segredos
Eternamente inscritos, com amor, no coração.
(Janete do Carmo & Lena Ferreira)
Palestina/ Rio de Janeiro
2301-2010
Quando a palavra saiu de trás da porta
Desenfreada, livre e solta
Mostrando a sua cara tosca e torta
.
Meus olhos arregalaram-se um pouco
Quando avistaram seu insensível rosto
Desgrenhado, perdido e louco
Na boca, língua oprimida por desgosto
.
O coração palpitou sobressaltado
Nas ondas das lágrimas que escorria
Pois não esperava um dizer armado
Com indiferença, julgamento e ventania...
.
Minha alma compreendeu, com custo,
Que toda aquela desesperada situação
Não foi nada mais que um grande susto
Fruto da minha tão fértil imaginação
Depois do susto, com carinho e mil dedos
Dizia-me segurando um lindo buquê na mão
Que o mistério do medo tem seus segredos
Eternamente inscritos, com amor, no coração.
(Janete do Carmo & Lena Ferreira)
Palestina/ Rio de Janeiro
2301-2010
BASTARDOS INGLÓRIOS
Desfilavam suas armas; notórios
Mãos sangradas de sangue alheio
Tão pomposos; coitados, inglórios
Incontidos em crueldade sem freio
Tolos guerreiros à beira do purgatório
Soldados ocos sem ideais nem razão
Pobres folhas voando de modo aleatório,
Águas de um rio que para o mar dão vazão
Desfilam suas verdades cruas; iludidos
Mal sabem estarem todos tão perdidos
Nessa guerra alimentada pela cegueira
Homens-Zumbis pela vida agredidos
Como abortos pelo ódio eclodidos
Vivendo a vida/morte carniceira
Lena Ferreira e K.chiabotto
Mãos sangradas de sangue alheio
Tão pomposos; coitados, inglórios
Incontidos em crueldade sem freio
Tolos guerreiros à beira do purgatório
Soldados ocos sem ideais nem razão
Pobres folhas voando de modo aleatório,
Águas de um rio que para o mar dão vazão
Desfilam suas verdades cruas; iludidos
Mal sabem estarem todos tão perdidos
Nessa guerra alimentada pela cegueira
Homens-Zumbis pela vida agredidos
Como abortos pelo ódio eclodidos
Vivendo a vida/morte carniceira
Lena Ferreira e K.chiabotto
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
SONETO LIVRE À AMIZADE POÉTICA
Tu estás cada vez mais retilínea
Com rimas criativas e envolventes
Gosto das temáticas que alinha
E dos quatorze versos dependentes
Tu estás cada vez mais carismático
Com aproximações procedentes
Gosto de poetas assim simpáticos
E de seus versos que são cadentes
Tudo podemos nas canções em poesia
Na amizade poética e na bela melodia
No falar do amor em versos estridentes
Tudo podemos ao exaltar a harmonia
Na vida e na arte sermos sorridentes
Compondo versos condescendentes
Decimar Biagini e Lena Ferreira
2201-2010
Com rimas criativas e envolventes
Gosto das temáticas que alinha
E dos quatorze versos dependentes
Tu estás cada vez mais carismático
Com aproximações procedentes
Gosto de poetas assim simpáticos
E de seus versos que são cadentes
Tudo podemos nas canções em poesia
Na amizade poética e na bela melodia
No falar do amor em versos estridentes
Tudo podemos ao exaltar a harmonia
Na vida e na arte sermos sorridentes
Compondo versos condescendentes
Decimar Biagini e Lena Ferreira
2201-2010
A FÉ, UMA BOA ARMA
Eu tenho em meu coração o pranto
mas não chorarei, sou mulher de aço,
e antes que derrame, eu me refaço,
vislumbro no horizonte algum encanto.
Coberta com um divino e fino manto
azul celeste; o de nossa Senhora
aue tem-me socorrido a toda hora
entoarei o seu abençoado canto
A fé é o meu amparo e baluarte,
se tenho fé, me sinto protegida
e sei que estou segura em qualquer parte.
Sem fé não conseguiria transpor
tantas barras impostas pela vida
com fé, sei que vencerei o que for
(Camélia La Blanca & Lena Ferreira)
2201-2010
mas não chorarei, sou mulher de aço,
e antes que derrame, eu me refaço,
vislumbro no horizonte algum encanto.
Coberta com um divino e fino manto
azul celeste; o de nossa Senhora
aue tem-me socorrido a toda hora
entoarei o seu abençoado canto
A fé é o meu amparo e baluarte,
se tenho fé, me sinto protegida
e sei que estou segura em qualquer parte.
Sem fé não conseguiria transpor
tantas barras impostas pela vida
com fé, sei que vencerei o que for
(Camélia La Blanca & Lena Ferreira)
2201-2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
COLHEITA
Colhi hoje uma rosa amarela
e sinto o perfume do jasmim
que vem dali, do meu lindo jardim
que fica perto da minha janela
Donde vejo, qual uma aquarela
pintada pela mão de querubim
um quadro vivo sorrindo pra mim
eu nunca vi uma cena tão bela
Quem pensa em flores é flor
Quem à beleza se aplica
Pouco a pouco belo fica
Quem vê, na vida, somente a dor
A seta da tristeza indica
E o seu destino se complica
(Camélia La Blanca, Lena Ferreira & Diógenes Pereira)
21-01-2010
e sinto o perfume do jasmim
que vem dali, do meu lindo jardim
que fica perto da minha janela
Donde vejo, qual uma aquarela
pintada pela mão de querubim
um quadro vivo sorrindo pra mim
eu nunca vi uma cena tão bela
Quem pensa em flores é flor
Quem à beleza se aplica
Pouco a pouco belo fica
Quem vê, na vida, somente a dor
A seta da tristeza indica
E o seu destino se complica
(Camélia La Blanca, Lena Ferreira & Diógenes Pereira)
21-01-2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
ESTRELAS
.
Vem surgindo a lua cheia, grávida de poesia,
Num brilho intenso que meus olhos espelham.
Na alma, muitos versos logo se emparelham,
Para verem a poesia nascer, nessa noite fria.
.
A brisa que suavemente meus braços acaricia,
Sussurra em meus ouvidos as palavras ternas
Que em minha memória permanecerão eternas,
Quando em cálidas noites, de teus lábios ouvia.
.
O mesmo som que outrora atou nossos laços
Retorna provocando tremor; fico aos pedaços
Observando estrelas, como tu tão bem fazias...
.
Sinto uma imensa saudade de teus braços,
Quando me prendias em deliciosos abraços!
Ternas noites de amor, doces palavras dizias!
.
Lena Ferreira & Verluci Almeida
19/01/2010
Vem surgindo a lua cheia, grávida de poesia,
Num brilho intenso que meus olhos espelham.
Na alma, muitos versos logo se emparelham,
Para verem a poesia nascer, nessa noite fria.
.
A brisa que suavemente meus braços acaricia,
Sussurra em meus ouvidos as palavras ternas
Que em minha memória permanecerão eternas,
Quando em cálidas noites, de teus lábios ouvia.
.
O mesmo som que outrora atou nossos laços
Retorna provocando tremor; fico aos pedaços
Observando estrelas, como tu tão bem fazias...
.
Sinto uma imensa saudade de teus braços,
Quando me prendias em deliciosos abraços!
Ternas noites de amor, doces palavras dizias!
.
Lena Ferreira & Verluci Almeida
19/01/2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
ESTRELINHAS
Vem surgindo uma lua cheia, grávida de poesia
De um brilho tão intenso que meus olhos espelham
Na alma, muitos versos logo vem e se emparelham
Para verem a poesia nascendo, nessa noite fria.
E aqui, sozinha, observando as estrelinhas,
Sinto uma imensa saudade de teus braços,
Quando me prendias em deliciosos abraços!
Ternas noites de amor, doces palavras dizias!
Lena Ferreira & Verluci Almeida
Parceria de Bar - 18/01/2010
De um brilho tão intenso que meus olhos espelham
Na alma, muitos versos logo vem e se emparelham
Para verem a poesia nascendo, nessa noite fria.
E aqui, sozinha, observando as estrelinhas,
Sinto uma imensa saudade de teus braços,
Quando me prendias em deliciosos abraços!
Ternas noites de amor, doces palavras dizias!
Lena Ferreira & Verluci Almeida
Parceria de Bar - 18/01/2010
sábado, 16 de janeiro de 2010
NUM CANTO
.
Quando olho no espelho, eu te vejo
A sorrir; sorriso manso como outrora
Mas vem-me a lembrança do teu beijo
Daquele dado quando foste embora
Abandonando tanto amor,à própria sina
Deixastes marcas bem fortes, imensas
Como no muro, em grafite, na esquina
Impressas junto a dores tão intensas
Enchem meus olhos de tristeza e pranto
Grossas lágrimas descem pelo meu rosto
Por que perdestes do amor todo encanto?
Por que deixastes em minha boca teu gosto?
Nem mesmo o sal deste amargo pranto
Que ora chega a encharcar meu leito
Não servirá para afogar, num canto,
A doce esperança que brota em meu peito.
(Lena Ferreira& Mazéh Lage)
1601-2010
Quando olho no espelho, eu te vejo
A sorrir; sorriso manso como outrora
Mas vem-me a lembrança do teu beijo
Daquele dado quando foste embora
Abandonando tanto amor,à própria sina
Deixastes marcas bem fortes, imensas
Como no muro, em grafite, na esquina
Impressas junto a dores tão intensas
Enchem meus olhos de tristeza e pranto
Grossas lágrimas descem pelo meu rosto
Por que perdestes do amor todo encanto?
Por que deixastes em minha boca teu gosto?
Nem mesmo o sal deste amargo pranto
Que ora chega a encharcar meu leito
Não servirá para afogar, num canto,
A doce esperança que brota em meu peito.
(Lena Ferreira& Mazéh Lage)
1601-2010
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
OUTRA CHAMA
Cheia de um vazio imenso
A aflição corroe meu peito
Causando inevitável efeito:
Alma, mente e corpo tensos...
Cheia de um grande vazio
Taça amarga já transborda
Comendo dores pela borda
Sinto meu verso por um fio...
Vejo a chama se apagando
Nas querências desse ardume
E uma tez que traz negrume
Sobrepõe a luz brilhando...
E então busco outra chama
Quero sempre em brilho estar
Minha paz vem no poema
Que acabei de recriar.
Lena Ferreira/Marçal Filho
Rio/Minas
15/01/10
A aflição corroe meu peito
Causando inevitável efeito:
Alma, mente e corpo tensos...
Cheia de um grande vazio
Taça amarga já transborda
Comendo dores pela borda
Sinto meu verso por um fio...
Vejo a chama se apagando
Nas querências desse ardume
E uma tez que traz negrume
Sobrepõe a luz brilhando...
E então busco outra chama
Quero sempre em brilho estar
Minha paz vem no poema
Que acabei de recriar.
Lena Ferreira/Marçal Filho
Rio/Minas
15/01/10
sábado, 9 de janeiro de 2010
INSPIRAÇÃO!
Minha amada, minha companheira
Porque fizeste isso comigo?
Tu, forte e destemida guerrilheira
Que em teus braços me ofereceu abrigo
Hoje, deixas-me assim, abandonada
A beira da fonte seca; já sedenta
Olhando-me com desdém, não fazes nada
Por quanto tempo meu peito aguenta?
Serei eu o culpado por tamanho abandono?
Não terei dado a ti todos os meus momentos,
Não terei sido teu, do inverno ao outono?
Se a fonte vai seca, encharca meu tormento
Retorna com o sopro teu; meu lenimento
Retira a minha poesia desse profundo sono
*k.chiabotto e Lena Ferreira*
Porque fizeste isso comigo?
Tu, forte e destemida guerrilheira
Que em teus braços me ofereceu abrigo
Hoje, deixas-me assim, abandonada
A beira da fonte seca; já sedenta
Olhando-me com desdém, não fazes nada
Por quanto tempo meu peito aguenta?
Serei eu o culpado por tamanho abandono?
Não terei dado a ti todos os meus momentos,
Não terei sido teu, do inverno ao outono?
Se a fonte vai seca, encharca meu tormento
Retorna com o sopro teu; meu lenimento
Retira a minha poesia desse profundo sono
*k.chiabotto e Lena Ferreira*
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