terça-feira, 5 de julho de 2011

BREU

BREU
(Lena Ferreira & Paty Ramos)

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É tarde e a noite arrasta mil correntes
na cama, a alma afoga-se em pranto
saudade; choro solidão no canto
os olhos baços, frios, vão dormentes
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A falta que torna as horas plangentes
Agonizo silente e não me espanto
Um breu que me abraça assim qual manto
trazendo as dores cãs, remanescentes

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É tarde mas é cedo pra esquecer-te
é cedo, é cedo; e o medo instalado
de não te ter, jamais, sempre ao meu lado
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Faz com que meu amor queira alcançar-te
mesmo estando tão frágil e abalado
sangrando, o peito espera, tão calado
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