quarta-feira, 25 de agosto de 2010

AMOR BANDIDO

Mata a tua sede em orvalho de saudade
Alimenta-te de um amor já amargo pelo tempo
Negas o ranço que dele exala
Fecha teus olhos para a verdade que te fere

Afogando-se no mar de queixumes tantos
-Salmoura que escorre dos olhos vidrados-
Convulsionas o pensar na escuridão dos dias
Rasgando as veias da alma à punhaladas

Não entende a simples verdade
Prefere a dor e o tormento
À voz doce do amor que lhe fala

Surda à razão, não atina os fatos
Delirando por dias e noites a fio
Afogada na saudade que te devora

Kelly Chiabotto& Lena Ferreira

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