quarta-feira, 27 de junho de 2012

CALMARIA




Há um verso guardado no meu peito
Calado, escondido em algum canto
Que alucina, dói; ilimitado efeito,
É tão bom, estigmatiza tanto

Esse verso nasceu meio sem jeito
Apaziguando aquele antigo pranto
Aclarando e serenando o meu leito
Para que eu possa dormir em paz 

Então me deito e em silêncio abraço
A esperança que me faz capaz
A envolvo com algemas, teias e laços,
Num hiato de inexistente paz.

Lena Ferreira, Gustavo Drummond & Angela Chagas

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