segunda-feira, 9 de julho de 2012

O CALOR DA ESPERANÇA




Sóis a sós passei, por tanto tempo
sentindo uma saudade tão cortante
Busquei algo que servisse de passatempo
para aliviar a lembrança do amante...

E vieram as aves da invernada, o frio,
a falta, que acoitaram sem piedade;
antecipando este meu dormente estio
já não enxergo nada mais com claridade,

Só vejo o lado escuro dentro do obscuro,
O âmago da saudade dolorida e odiada.
Um verso arredio escorre, tão impuro
Trazendo o gosto da alma amargurada

Dos tantos sóis, testemunhas de minha angústia
Um deles trouxe-me o calor da esperança
Trouxe também ao meu coração paciência
e a brisa suave aromática da lembrança!

Lena Ferreira, Angela Chagas, Vania Viana, Gustavo Drummond & Nelminha Barbosa

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