terça-feira, 17 de novembro de 2009

ALMA AFOGADA

Quero correr ao vento mas não posso,
Meus pés cansados não saem do chão,
Procuro aquele canto que era nosso
E passo o dia em plena solidão.

Relembro os dias passados, tão felizes
Em que enroscava-me em seus braços
Mas por conta de seus tantos deslizes
Transformamos em nós o que eram laços


Saudade..Destino cruel, algoz
Trespassa como lâmina afiada,
Meu coração, e deixa-me sem voz,

Sem forças pra seguir a caminhada.
Meus olhos desaguando qual foz
Encharcam meu peito; alma afogada..

(Camélia La Blanca & Lena Ferreira)

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