quinta-feira, 5 de novembro de 2009

RÉSTIA DE ESPERANÇA

O dia se foi...Morreu o sol
Por entre nuvens revoltas
Escuridão se faz e anuncia
Num soluço, forte tempestade
.
Que envolta em grande fúria
Varre tudo o que lhe tolhe a frente
Como lavas do vulcão,que nosso amor
Em erupção, pelo chão esparramou
.
Clamo aos céus numa súplica doída:
Cesse o vento, engula suas águas
Deixa acesa a brasa um pouco mais
Quem sabe a labareda enfim reacenda...
.
Mas não...Imundo vício que não cessa
O de pedir aquilo que improvável...
Chora o céu, choro eu. Menos você..
Desdenha meu lamento com sorrisos..

Hei de gritar ao vento uma prece
Que voará por sobre a indiferença
Deixada... Uma réstia de esperança
Pelo canto abandonada, bebo numa taça!

(Mazéh Lage & Lena Ferreira)

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