quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O VÔO DO CORVO

Quando me alegro
Não sofro
O que sinto
Eu sorvo

Não depende
Da noite ou do dia
Mas das asas noturnas
De um corvo

Quando eu amo
Me entrego
Sem culpas diurnas
Estorvo

Lanço-me em vôo infindo
Olho cego, alma liberta
Amo... Sigo, indo
Qual sensação de ser
Poeta!

Angela Chagas e Lena Ferreira

2 comentários:

  1. Lembrei-me de Edgar Alan Poe.

    "Quando me alegro
    Não sofro
    O que sinto
    Eu sorvo

    Não depende
    Da noite ou do dia
    Mas das asas noturnas"
    De um corvo

    Muito criativo!

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  2. "Lanço-me em voo infindo
    olho cego, alma liberta
    Amo... Sigo, indo
    Qual sensação de ser
    Poeta!"

    Persista nesse voo infindo, vá em busca de outras sensações e descobrirá querida, que existe um (ser) que deseja Ser...!

    Beijos poéticos!
    Da parceira e amiga:

    Angela Chagas

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