sábado, 7 de novembro de 2009

PLENITUDE

Basta-me um beijo teu, já no primeiro
E meu corpo consome-se em tua chama
Revirando os mil lençóis da nossa cama
Nosso encontro como fosse o derradeiro
.
Insana, vivo o momento mais perfeito
Meu corpo abrasado em excitação, delira
E o sentimento se faz forte, como a ira
De um vulcão incandescente; meu peito

.
Perco os sentidos, à emoção me entrego
Um arfar, meu coração quase explodindo
E num grito sussurrado, eu te pedindo:
Toma-me! Serei tua e a nada me nego


Nessa hora desbravamos todo universo.
Do amor mais puro libertino sem censura
Na plenitude dessa entrega nascem versos
De uma poesia inspirada em sã loucura


( Lena Ferreira e Virginia Torquato)

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